• 27 de novembro de 2025
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Frio atrasa maturação do pêssego no RS e preocupa produtores para festas de fim de ano

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Clima frio atrasa colheita na Serra Gaúcha

As baixas temperaturas registradas nas últimas semanas estão atrasando a maturação do pêssego na região administrativa de Caxias do Sul (RS), segundo o Informativo Conjuntural da Emater/RS-Ascar. O documento aponta que o ciclo das frutas está pelo menos uma semana atrasado, o que tem preocupado produtores locais — especialmente diante da proximidade das festas de fim de ano, período de maior demanda pela fruta.

Entre as variedades precoces, como a BRS Kampai, a colheita já se aproxima do fim. Outras cultivares, como PS 25399 (do cedo), Chimarrita, Fascínio e Charme, seguem em processo de colheita. De acordo com o relatório, os pomares que realizaram o raleio adequado apresentam frutos de calibre médio a grande, com boa qualidade visual.

Boa oferta reduz preços ao consumidor

Apesar do atraso em parte das colheitas, a oferta de pêssegos está elevada nos mercados e fruteiras da região, resultando em preços mais acessíveis ao consumidor. Nas feiras do produtor, os valores variam entre R$ 3,50 e R$ 7,00 por quilo.

Na Ceasa/Serra, em Caxias do Sul, a variedade PS 25399 está sendo comercializada a R$ 6,58/kg, enquanto os frutos de menor calibre são vendidos por R$ 5,00/kg. A expectativa é de que os preços se mantenham estáveis nas próximas semanas, conforme novas variedades entrem no mercado.

Variedades tardias despertam atenção de pesquisadores

A preocupação com o atraso nas cultivares de ciclo mais longo também mobiliza o meio acadêmico. No dia 15 de novembro, um grupo da Faculdade de Agronomia da UFRGS realizou uma visita técnica em Pinto Bandeira para acompanhar o desenvolvimento da cultivar PS 10711 (PS do Tarde), que apresenta atraso significativo na maturação.

Segundo a Emater/RS-Ascar, essa condição pode comprometer a oferta de pêssegos maduros durante as festas de fim de ano — período em que a fruta é bastante procurada tanto para consumo in natura quanto para a produção de sobremesas e conservas.

Produção avança no sul do Estado com foco industrial

Enquanto isso, na região de Pelotas, as cultivares precoces como Bonão e Citrino já estão em plena colheita e seguem para o recebimento e processamento pelas indústrias de conservas. Os produtores locais seguem realizando tratamentos fungicidas preventivos e aplicações de iscas tóxicas para o controle da mosca-das-frutas, praga que pode comprometer a qualidade dos frutos.

O preço definido pela indústria é de R$ 2,10/kg para o pêssego tipo I e R$ 1,85/kg para o tipo II, valores que refletem o padrão de qualidade e o destino industrial da produção.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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