Chuvas impulsionam o avanço das pastagens de verão no Rio Grande do Sul, aponta Emater/RS-Ascar
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Condições climáticas estimulam o desenvolvimento das pastagens no RS
O mais recente Informativo Conjuntural divulgado pela Emater/RS-Ascar aponta avanço significativo no desenvolvimento das pastagens de verão no Rio Grande do Sul. O documento destaca que as forrageiras perenes, como Tifton 85 e Jiggs, apresentaram desempenho elevado nas últimas semanas, com brotação vigorosa e boa oferta de alimento para os rebanhos.
As espécies anuais de verão seguem em implantação conforme as condições de solo e clima, enquanto o campo nativo já apresenta rebrota suficiente para atender os lotes em pastejo.
Chuvas beneficiam as regiões da Campanha e Fronteira Oeste
Na região administrativa de Bagé, as chuvas regulares proporcionaram um excelente estande das pastagens, com aumento do perfilhamento e crescimento uniforme. Diversas propriedades já iniciaram o primeiro pastejo, e a colheita de sementes de azevém avança nas etapas iniciais.
Em São Gabriel, a colheita de aveia-preta foi concluída, consolidando o ciclo das pastagens de inverno e abrindo espaço para o avanço das espécies estivais.
Serra e Norte do Estado registram bom desempenho das forrageiras
Na região de Caxias do Sul, a silagem de trigo foi finalizada, e as espécies anuais de verão demonstraram desenvolvimento satisfatório, impulsionado pelas chuvas da semana anterior e pelo aumento da luminosidade.
Em Erechim, o clima mais ensolarado favoreceu culturas como aveia de verão, sorgo e milheto, além de estimular a recuperação do campo nativo. Já em Frederico Westphalen, as pastagens anuais estão em fase de primeiros pastejos, confirmando o bom momento das lavouras.
Regiões de Ijuí e Passo Fundo mostram contrastes de produtividade
Em Ijuí, pastagens de milheto e capim-sudão registraram crescimento intenso, com excedente de massa verde suficiente para destinar parte das áreas à produção de feno.
Por outro lado, em Passo Fundo, o aumento da nebulosidade reduziu a taxa de crescimento das forrageiras, e as espécies anuais de verão tiveram desempenho inferior às perenes.
Chuvas favorecem o manejo e a recuperação das áreas ao Sul
Na região de Pelotas, as precipitações de até 80 mm foram fundamentais para a realização de tratos culturais e recuperação das pastagens. Em Pinheiro Machado, as chuvas do dia 14 de novembro estimularam o crescimento das espécies nativas e possibilitaram a retomada da implantação das pastagens anuais de verão.
Porto Alegre e Santa Maria enfrentam desafios com vazio forrageiro
Na região de Porto Alegre, a maioria das pastagens de verão ainda não atingiu o ponto ideal para pastejo, e as pastagens de inverno, em final de ciclo, são aproveitadas por poucas propriedades.
Em Santa Maria, as altas temperaturas e as chuvas recentes favoreceram tanto as espécies de verão quanto o campo nativo. No entanto, o vazio forrageiro primaveril ainda persiste devido ao fim das pastagens de inverno e ao atraso no crescimento de panicuns e braquiárias. A colheita de cereais de inverno para ensilagem segue em andamento.
Norte e Alto da Serra seguem com boas condições de manejo
Em Santa Rosa, as chuvas frequentes permitiram a adubação nitrogenada de cobertura, resultando em rebrote rápido e vigoroso das pastagens, sem registros de pragas. A produção de feno e pré-secados avança de forma satisfatória.
Já em Soledade, as espécies anuais de verão, como milheto e capim-sudão, continuam em desenvolvimento, favorecidas pelas chuvas do final do período, mesmo que de baixa intensidade.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio






