Dólar recua com foco na agenda política em Brasília e dados dos Estados Unidos
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Dólar inicia o dia em baixa e mantém tendência de ajuste
A moeda norte-americana registrava desvalorização de 0,29% por volta das 9h, sendo negociada a R$ 5,38. Na véspera, o dólar havia recuado 0,11%, encerrando o pregão a R$ 5,3949.
No acumulado da semana, o recuo é de 0,11%, enquanto no mês a moeda soma valorização de 0,28%. No ano, o dólar acumula queda de 12,70%, reflexo do maior apetite por risco e da entrada de capital estrangeiro no mercado doméstico.
Ibovespa avança com investidores atentos ao cenário interno
O principal índice da bolsa brasileira, o Ibovespa, abriu o pregão em leve alta, acompanhando o otimismo moderado dos mercados internacionais. Na segunda-feira, o índice encerrou em alta de 0,33%, aos 155.278 pontos.
O desempenho positivo é sustentado pela expectativa de avanços no ambiente político e por resultados corporativos favoráveis. No acumulado do mês, o Ibovespa avança 3,84%, e, no ano, a valorização chega a 29,09%.
Mercado monitora Brasília e declarações de autoridades
Com poucos indicadores locais previstos na agenda, o foco do mercado permanece voltado à política nacional. Investidores acompanham de perto as movimentações no Congresso e as declarações de autoridades econômicas, como o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, que participa de audiência no Senado para discutir temas fiscais e monetários.
As pautas orçamentárias e os possíveis impactos de novas despesas públicas seguem no radar, com o mercado avaliando o potencial efeito sobre as contas públicas e a taxa básica de juros (Selic).
Indicadores dos EUA influenciam expectativas globais
No exterior, os agentes financeiros aguardam a divulgação de novos dados econômicos dos Estados Unidos, como os índices de preços ao produtor, confiança do consumidor e vendas no varejo. Esses indicadores são determinantes para calibrar as expectativas em relação à política monetária do Federal Reserve (Fed) e à possibilidade de cortes de juros ainda neste ano.
Um cenário de juros mais baixos tende a favorecer mercados emergentes, como o Brasil, e pode ampliar a entrada de capital estrangeiro no país.
Efeitos no agronegócio e exportações
A leve desvalorização do dólar pode gerar impactos distintos para o agronegócio. De um lado, a taxa de câmbio mais baixa reduz a receita das exportações em reais. Por outro, contribui para conter custos de insumos importados e pressões inflacionárias.
O setor deve seguir atento ao comportamento da moeda e às decisões políticas em Brasília, que podem influenciar o câmbio e as condições de crédito no mercado interno.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio






