Crédito rural caro e juros elevados pressionam o agronegócio: gestão técnica e renegociação de dívidas se tornam essenciais
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Juros altos e endividamento desafiam o produtor rural
O agronegócio brasileiro enfrenta um dos períodos mais desafiadores das últimas safras, marcado por dificuldades no acesso ao crédito e pelo aumento expressivo dos juros. O cenário exige dos produtores rurais decisões técnicas e criteriosas para preservar a saúde financeira das propriedades.
Segundo Jânio Zeferino, CEO da AgroEasy Consultoria & Soluções Financeiras, o atual nível de endividamento rural é resultado direto das taxas de juros elevadas e da rolagem contínua de dívidas, que comprometem o score bancário e geram um ciclo de inadimplência difícil de romper.
“Muitos produtores, diante da pressão financeira, acabam optando por soluções rápidas, sem avaliar adequadamente juros e prazos. Essa prática, conhecida como ‘mata-mata’, apenas posterga o problema e agrava o endividamento”, alerta Zeferino.
Da euforia à crise: impacto das últimas safras
O especialista explica que a situação atual é reflexo de um ciclo iniciado no período pós-pandemia, quando as commodities agrícolas registraram fortes altas, impulsionando investimentos e a ampliação do crédito rural.
No entanto, a safra 2023/24 marcou uma virada nesse cenário. A seca severa em diversas regiões reduziu a produtividade e afetou diretamente a rentabilidade do produtor. Ao mesmo tempo, a queda dos preços internacionais limitou a capacidade de gestão e reduziu as margens financeiras.
“A escalada dos juros piorou o quadro, tornando o crédito — tanto público quanto privado — mais escasso. Hoje, operações rurais podem alcançar taxas entre 22% e 25% ao ano, um patamar que compromete a sustentabilidade de muitas propriedades”, afirma Zeferino.
Gestão técnica é o diferencial para superar a crise
Para o CEO da AgroEasy, o momento exige gestão técnica e estratégica, especialmente entre médios e pequenos produtores, que enfrentam maiores dificuldades para mensurar custos e planejar a longo prazo.
Cortes em áreas essenciais, como insumos e tecnologia, podem gerar impactos negativos na produtividade e na rentabilidade, comprometendo o futuro da propriedade.
“A solução está na otimização da gestão de maquinários, na capacitação das equipes e na busca por oportunidades comerciais. É hora de produzir com eficiência e racionalidade, evitando erros que possam comprometer toda a safra”, recomenda o especialista.
Ele também destaca a importância de avaliar culturas com menor custo operacional e revisar áreas de baixa rentabilidade. Segundo Zeferino, a tendência de preços internacionais deve permanecer estável a curto prazo, o que reforça a necessidade de decisões técnicas embasadas.
Renegociação de dívidas: alternativa para reequilibrar as finanças
Diante desse contexto, a renegociação amigável de dívidas surge como um caminho viável para produtores que enfrentam dificuldades financeiras.
Com mais de 15 anos de experiência, a AgroEasy Consultoria & Soluções Financeiras atua exclusivamente na negociação administrativa de dívidas rurais e empresariais, oferecendo soluções práticas e sustentáveis para restaurar a liquidez e o equilíbrio financeiro no campo.
A empresa destaca-se pela ética e transparência no processo, ajudando produtores a preservar seu crédito e reputação no mercado.
“Nosso objetivo vai além de resolver dívidas. Buscamos reconstruir histórias e garantir que o produtor tenha condições de continuar produzindo com segurança e estabilidade”, reforça Zeferino.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio






