O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Rondonópolis (SISPMUR) parece ter perdido o rumo. Em vez de defender os professores, decidiu atacar justamente um programa que reconhece o mérito e o desempenho da categoria. A entidade ingressou com uma representação no Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT) pedindo a suspensão imediata do “Educa ROO”, projeto inovador da Prefeitura de Rondonópolis que prevê o sorteio de 12 carros zero quilômetro — incluindo Corollas — para docentes que se destacarem em critérios técnicos e pedagógicos.

O gesto do sindicato beira o absurdo. A alegação de que o decreto que instituiu o programa teria “inovado indevidamente” soa como desculpa jurídica para um movimento puramente político. O SISPMUR age como se o mérito fosse um inimigo, ignorando que a valorização do desempenho individual é uma das bases da educação moderna.

Enquanto governos de todo o país buscam soluções criativas para premiar bons resultados, o sindicato prefere manter-se preso ao discurso arcaico de oposição por oposição, travando qualquer avanço que ameace seu protagonismo. O Educa ROO foi amplamente elogiado por educadores, pais e pela comunidade local justamente por reconhecer o esforço real dos professores, com critérios objetivos, transparentes e mensuráveis — nada de sorteios aleatórios ou favoritismos políticos.

A incoerência é gritante: a mesma entidade que há anos cobra valorização agora combate um programa que faz exatamente isso. É difícil não enxergar motivação eleitoral e oportunismo sindical numa ação que tenta destruir uma política pública legítima e bem recebida.

A postura do SISPMUR reforça a imagem de um sindicato descolado da realidade da base, mais preocupado em criar narrativas do que em construir soluções. Ao buscar desmoralizar o “Educa ROO”, a direção sindical não atinge a Prefeitura — atinge o próprio professor que se esforça, que busca resultados e que sonha em ser reconhecido pelo mérito.

A expectativa é que o TCE-MT rejeite rapidamente essa tentativa de boicote e permita que o programa siga adiante, mostrando que a educação pública de Rondonópolis pode, sim, ser exemplo de mérito, transparência e valorização real — apesar da resistência dos que vivem da retórica e não da sala de aula.