O clima político na Câmara Municipal de Rondonópolis ganhou novos contornos de tensão com as críticas dirigidas ao presidente da Casa, vereador Paulo Schuh (PL). Segundo relatos de colegas parlamentares, Schuh não tem cumprido compromissos firmados internamente e chegou a trair aliados que o ajudaram a conquistar o comando do Legislativo.

As acusações revelam um desgaste crescente. Em conversas de bastidores, vereadores afirmam que Schuh se mostra incapaz de honrar acordos, situação que tem aumentado o distanciamento político dentro da própria base de sustentação. Para alguns parlamentares, a falta de palavra do presidente mina a confiança e cria um ambiente de instabilidade administrativa.

Outros vereadores foram ainda mais duros nas críticas. Em tom ácido, classificaram Schuh como um “jabuti no poste” — expressão popular que define alguém colocado em posição de destaque sem ter capacidade para estar ali. As mesmas vozes destacam que o vereador não teria a envergadura necessária para comandar a Câmara Municipal, reduzindo sua presença à de um presidente sem mérito próprio.

O desgaste é alimentado pelo estilo de Schuh, marcado por discursos inflamados e pouco construtivos. Em vez de promover a harmonia entre os parlamentares, sua condução tem aprofundado divisões, refletindo diretamente na imagem da Câmara perante a sociedade. A avaliação é de que a Casa de Leis, sob sua presidência, não tem conseguido oferecer o protagonismo institucional que a cidade exige.

Enquanto as críticas se avolumam, cresce a percepção de que Paulo Schuh perde apoio político e se isola na condução do Legislativo. O cargo que deveria lhe conferir liderança e credibilidade vem se tornando, cada vez mais, um palco de cobranças e questionamentos sobre sua legitimidade.