Um homem foi preso pela Polícia Federal (PF) durante a deflagração da Operação Pávla, na manhã desta quarta-feira. Ele, que atuava irregularmente como vigilante profissional, estava portando uma arma de fogo sem registro, sendo detido em flagrante pelos agentes, que cumpriam mandados judiciais de busca e apreensão em uma fazenda e uma empresa.
Durante a investigação, foi constatado que o grupo contratado para prestação de serviços de segurança privada não possuía autorização da Polícia Federal para desempenhar as atividades. De acordo com o delegado da PF, Sinval Júnior Pereira, estes vigilantes que atuavam de forma irregular, além de não possuírem o curso e não estar em dia com a Polícia Federal, portavam armas de fogo.
“Um homem preso em flagrante portando uma arma sem registro na Polícia Federal. Ele responderá pelo exercício ilegal de profissão, porte ilegal de arma de fogo, além de outros crimes que serão apurados no decorrer do inquérito, como ameaças a terceiros que frequentavam a fazenda”, afirmou.
Os investigados anunciavam serviços de segurança tática, inclusive com postagens em mídias sociais portando armas de fogo. No entanto, nenhuma delas possuía o registro de porte de arma de fogo vigente. Apenas empresas autorizadas pela Polícia Federal podem exercer atividades de segurança privada, ainda que sem utilização de armas de fogo.
“A Polícia Federal alerta para o risco na contratação de serviços de segurança privada clandestina, visto que além de não ter profissionais qualificados na prestação dos serviços, aumenta-se consideravelmente o risco de ocorrência de ações criminosas e a responsabilização criminal dos contratantes deste tipo de serviço”, apontou o delegado.