Primavera do Leste enfrenta surto de cochonilhas em plantas frutíferas e ornamentais
Técnicos alertam para rápida disseminação da praga e orientam população sobre medidas de controle e prevenção Foto: Divulgação
A presença crescente de cochonilhas em plantas frutíferas e ornamentais tem preocupado moradores e autoridades de Primavera do Leste. A praga, que se espalha com rapidez, já causa prejuízos visíveis à vegetação urbana e acende o alerta para ações de controle e conscientização da população.
De acordo com o coordenador de Agricultura da Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente (Sama), Leandro Scheffler, a cochonilha é um pequeno inseto ovalado, com até 3,5 milímetros de comprimento, recoberto por uma camada cerosa branca, cinza ou marrom. “Elas se fixam em folhas, galhos e frutos, sugando a seiva das plantas, o que pode resultar em amarelamento, queda precoce dos frutos e até na morte da planta”, explicou.
Sinais de infestação incluem manchas esbranquiçadas nas folhas e a presença de pequenos pontos fixos semelhantes a casquinhas. Leandro orienta que os moradores fiquem atentos e iniciem medidas preventivas assim que os primeiros sintomas forem identificados.
Entre as recomendações de combate, estão a aplicação de jatos de água sob pressão para remover os insetos, uso de soluções caseiras com óleo mineral ou de cozinha e detergente, além da poda de limpeza das partes afetadas. Uma das receitas indicadas consiste em diluir 10 mL de óleo mineral e 10 mL de detergente neutro em 1 litro de água para pulverização.
Outras alternativas incluem o uso de sabão neutro ou óleo de neem — um inseticida orgânico —, sempre com orientação técnica, especialmente quando for necessário o uso de produtos com ação inseticida. A manutenção de plantas bem nutridas, com adubação e irrigação adequadas, também aumenta a resistência às pragas.
“Nosso objetivo é conscientizar a população sobre a importância da preservação das áreas verdes, tanto em quintais quanto em calçadas e praças. O combate às cochonilhas exige um esforço coletivo”, reforçou o coordenador da Sama.