Independentemente de ideologias, o governo Mauro Mendes (DEM) tem feito uma administração exitosa, eficiente e sem escândalos de corrupção tão comuns em governos anteriores. Isso em si já é um alívio para o cidadão e garante uma boa colocação numa disputa eleitoral
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O afastamento do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) do cargo, determinado pela Justiça por supostas irregularidades na contratação de pessoas na Secretaria de Saúde da capital, tira um virtual adversário da corrida pelo Paiaguás.
Tido até pouco tempo atrás como o principal postulante a protagonizar a disputa pelo cargo de governador com Mauro Mendes, Emanuel é obrigado a rever seus planos e pode até nem ser candidato a nenhum cargo, dependendo do andamento de seus processos na Justiça. De qualquer forma, dificilmente concorrerá ao cargo no Executivo estadual.
Deve mesmo ser candidato a deputado estadual.
Outro nome com alguma envergadura que poderia até ser competitivo na disputa seria o prefeito de Rondonópolis, José Carlos do Pátio (SD), que trabalha para levar seu grupo para outro partido e vive o seu melhor momento na sua trajetória política, inaugurado obras e com uma administração aprovada pela maioria da população.
Caso seja ágil e eficiente nas articulações, pode reunir setores de centro e centro-esquerda com a fraca esquerda do estado e somar um capital político que possa lhe garantir uma boa votação no estado. Mas isso depende antes de tudo dos planos pessoais do próprio Pátio, que não fala publicamente sobre suas pretensões políticas para 2022.
Uma terceira articulação, também com potencial de incomodar Mendes é a da chamada direita, como se denominam os apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que articulam uma chapa que contaria com o apoio do mandatário maior do país.
Mas enquanto os adversários se envolvem em escândalos ou ainda precisam montar suas composições políticas, Mauro Mendes segue tranquilo em sua caminhada à reeleição, inaugurando e lançando obras e com um grupo de apoiadores fiéis.
