Os parlamentares questionaram se Antônio Galvan fez uso de recursos da associação para organizar ou financiar as manifestações realizadas pelos apoiadores do presidente Jair Bolsonaro no dia da comemoração da Independência do Brasil.
Os deputados também quiseram esclarecer sobre os valores transferidos pela Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz-MT) por meio de convênio para a Aprosoja.
Galvan explicou que o valor se refere à contribuição financeira que os produtores fazem por meio Instituto Mato-grossense do Agronegócio (Iagro). “Nunca foi utilizado recursos da Aprosoja para financiar manifestações. E reitero, não é dinheiro público. O fundo é privado”, defendeu Galvan.
O produtor rural reforçou, ainda, que os recursos administrados pela Aprosoja são aplicados em benefício do segmento, e também em pesquisas e ações sociais. Galvan justificou que por não estar mais à frente da associação em Mato Grosso, não possui acesso às informações contábeis.
O deputado Wilson Santos (PSDB) presidiu a maior parte da oitiva em conjunto com Carlos Avalone (PSDB), que justificou que o principal motivo por ter convocado Antônio Galvan para o depoimento foi para entender melhor o funcionamento dos recursos administrados pelos fundos relacionados à associação. Com base nisso, a CPI decidiu que irá encaminhar um documento para a Aprosoja pedindo mais informações sobre a quantidade e a destinação dos valores recebidos pelo Iagro ligado à associação e a destinação desses valores.