A Claro S/A – empresa de telecomunicações que oferece serviços de telefonia, internet e TV a cabo -, vai pagar uma indenização de R$ 10 mil (mais juros e correção monetária), após uma cliente de Mato Grosso receber “figurinhas” de cunho sexual de um de seus atendentes virtuais.
A decisão é do juiz do 3º Juizado Especial Cível de Cuiabá, Antônio Veloso Peleja Júnior, e foi proferida no fim de abril. Veloso homologou a minuta de sentença proferida pelo juiz leigo Arthur George da Silva Barros.
De acordo com informações do processo, a cliente aguardava a visita de um técnico da Claro S/A que realizaria a instalação de internet em sua residência, na capital, em novembro de 2020, detalha os autos.
O profissional da empresa de telecomunicações, porém, não apareceu na hora marcada, o que fez com que a cliente entrasse em contato com a organização para confirmar ou adiar a instalação do serviço.
Segundo o seguimento do processo, a resposta que ela obteve da Claro S/A, por meio de um de seus atendentes, a deixou “chocada”. “Entrou em contato com o atendimento via whatsapp da reclamada para solucionar a execução do serviço. Entretanto, o atendente teria lhe enviado mensagens de cunho sexual, injurioso, com caráter desrespeitoso, além de não resolver o problema da instalação da linha”, diz trecho dos autos.