Assessoria/Polícia Civil-MT
A desarticulação financeira da organização criminosa voltada para prática de roubo e adulteração de veículos e que também atua em outros crimes correlatos, alvo da Operação Imperial deflagrada pela Polícia Civil, através da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Veículos (DERFVA), era um dos principais focos do trabalho realizado nesta sexta-feira (20).
A operação deu cumprimento a 55 ordens judiciais expedidas pela 7ª Vara Criminal de Cuiabá, sendo 13 mandados de prisão temporária, 42 mandados de busca e apreensão, bloqueios de valores e medidas diversas de prisão, nas cidades Cuiabá, Várzea Grande, Cáceres, Porto Espiridião, Tangará da Serra, Campo Novo dos Parecis.
As ações resultaram em 10 pessoas presas, apreensão de 23 carros, quatro motocicletas e um jet ski, além de cheques, valores sequestrados, seis armas de fogo e quatro flagrantes dos crimes de posse ilegal de arma de fogo, tráfico de drogas e corrupção de menores.
As investigações realizadas pela DERFVA identificaram uma organização criminosa estruturada para prática de roubos e adulteração de veículos e outros crimes como tráfico de drogas na modalidade escambo (troca de veículos, objetos de roubo/furto por entorpecentes), receptação, uso de documentos falsos, falsidade ideológica, estelionato, lavagem de capitais e outros.
Além da desarticulação do grupo criminoso, a ação buscou a apreensão de veículos e valores relacionados a atividade ilícita realizada pela organização criminosa, sendo realizada pela DERFVA uma investigação financeira, que busca não só apreender bens e abjetos relacionados a prática criminosa, mas ligado ao proveito do crime.
“Buscamos realizar uma investigação para identificar terceiros ligados a organização criminosa, que tenham a função de ocultar bens e valores dos roubos, estelionatos e crimes conexos praticados pelo grupo, inclusive o tráfico de drogas”, explicou Gustavo Garcia, delegado titular da DERFVA.
Gustavo destacou ainda que a descapitalização da organização criminosa é a melhor foram de combater o crime organizado. “É desarticulando o esquema financeiro e retirando o proveito que eles adquirem com o crime, que as organizações criminosas ficam mais vulneráveis às ações do estado”, disse o delegado.