Um dos líderes do agora chamado G-15, grupo de 15 vereadores que se formou em torno da proposta de antecipação da eleição da Mesa Diretora da Câmara de Rondonópolis, o emedebista Adonias Fernandes defende que essa antecipação é algo muito comum ocorrer e que a medida evitaria que a eleição do Parlamento fosse “contaminada” pela eleição de 2022, quando devem acontecer eleições para presidente, governadores, senador e deputados estaduais e federais.
“Isso é natural. O que esse grupo de vereadores, que nós gostaríamos que fosse formado pelos 21 vereadores, porque entendo que deveríamos montar uma Mesa com a participação de todos os vereadores. Mas tem colega que entende que tem como montar chapa e ganhar a eleição. Isso também é natural. Nós queremos antecipar para não sofrer interferência estadual”, explicou.
“Cada vereador aqui tem seu deputado estadual, muitos inclusive que não são daqui da cidade. O que não queremos é que a decisão venha de Cuiabá, como já aconteceu. Quem sabe o que acontece aqui na Câmara e na cidade somos nós”, completou Fernandes.
Questionado se na verdade não se trata de uma articulação que vê além da eleição da próxima Mesa Diretora, permanecendo unido depois dessa votação, ele desconversa, mas não nega a formação do bloco parlamentar que vem sendo chamado nos bastidores de “Centrão rondonopolitano”. “O que for de bom para a cidade terá aqui o apoio de todos os vereadores. O grupo continua e tudo que for bom para Rondonópolis terá o apoio de todos os vereadores”, concluiu.