Ministério do Esporte impulsiona saltos ornamentais no Brasil
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O apoio do Ministério do Esporte e do programa Bolsa Atleta tem impulsionado o crescimento dos saltos ornamentais no país. Com incentivos à formação de atletas e treinadores, o Brasil fortalece sua presença em competições internacionais e sonha com novas conquistas olímpicas.
Desde 2014, o Centro de Treinamento de Saltos Ornamentais localizado na Universidade de Brasília (UnB) se tornou um dos principais polos da modalidade no país. Com investimento de quase R$5 milhões do MEsp, o espaço garante uma estrutura de alto nível, treinamentos e capacitação de profissionais para atuar na modalidade esportiva.
O termo de fomento firmado com a Saltos Brasil, Confederação Brasileira de Saltos Ornamentais, previa a preparação de atletas nas categorias de base e principal da modalidade, desenvolvimento de novos talentos, capacitação e formação de treinadores e árbitros, realização de eventos nacionais e participação em competições nacionais e internacionais oficiais.
A secretária nacional de Excelência Esportiva, Iziane Marques, destaca que o termo com a Confederação terminou em dezembro de 2024, mas um novo aporte está sendo analisado pela pasta. “Temos atuado para manter os trabalhos com a equipe de saltos ativo, temos um termo de fomento continuado. Estamos estudando um novo aporte com o mesmo objeto, que é a preparação dos atletas de alto rendimento e descoberta de novos talentos”, disse.
A iniciativa beneficia diretamente cerca de 200 pessoas, entre atletas, treinadores e profissionais multidisciplinares. O técnico Gabriel Serra, que acompanha a seleção brasileira desde 2008, destaca a importância desse suporte: “Quando comecei, não tínhamos essa estrutura. Hoje, graças ao Ministério do Esporte, temos equipamentos modernos e uma equipe completa, com preparadores físicos, fisioterapeutas e nutricionistas. Isso faz toda a diferença na preparação dos atletas.”
Bolsa Atleta: um pilar na trajetória dos competidores
O programa Bolsa Atleta tem sido fundamental para a manutenção dos saltadores em alto rendimento. A atleta olímpica Luana Lira, que compete há duas décadas, destaca o impacto do auxílio. “Sou bolsista há dez anos e isso me ajuda no dia a dia, cobrindo desde treinamentos até alimentação e suplementação. Esse benefício é essencial para que possamos focar 100% no esporte.”
Rafael Fogaça, de 20 anos, finalista em Mundiais e Jogos Pan-Americanos, que pode ser considerado “cria” do espaço, pratica a modalidade há 11 anos e também reforça essa importância. “O apoio do Bolsa Atleta mudou minha vida. Me permitiu continuar treinando em alto nível e ajudou até minha família. Meu sonho é chegar às Olimpíadas e, com essa estrutura, sei que posso conseguir.”
O apoio do Bolsa Atleta mudou minha vida. Me permitiu continuar treinando em alto nível e ajudou até minha família. Meu sonho é chegar às Olimpíadas e, com essa estrutura, sei que posso conseguir.”
Rafael Fogaça
Atleta
O jovem destaca que a rotina de treinamento no Centro é intensa, mas a estrutura possibilita que eles alcancem seus melhores resultados. “Todo o apoio que recebemos do Ministério do Esporte, não só pra mim, mas para o meu clube e meu esporte são surreal e somos todos muito gratos. Acredito que se você sonha, trabalha, tem responsabilidade e não desiste, tudo é possível”, completa Fogaça.
Rumo a Los Angeles 2028
Os investimentos na modalidade já refletem em conquistas expressivas. O grupo de elite dos saltos ornamentais conta com nomes como Anna Lúcia dos Santos, Rebeca Santana, Diogo Silva e Rafael Borges, todos com passagens por Pan-Americanos e Mundiais. A meta agora é consolidar essa evolução e garantir mais vagas para os Jogos Olímpicos de Los Angeles, em 2028.
Hugo Parisi, presidente da Saltos Brasil e ex-atleta olímpico, reforça a relevância desse apoio. “Nosso objetivo é dar continuidade a esse trabalho de excelência. O Brasil tem potencial para estar entre os melhores do mundo e, com o suporte do Ministério do Esporte, podemos transformar essa realidade.”
Além da estrutura de treinamento, o calendário de competições também será crucial para o desenvolvimento dos atletas. Em abril, a Taça Brasil servirá como última seletiva para o Campeonato Mundial Júnior em Cingapura, um evento-chave na preparação olímpica.
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Assessoria de Comunicação – Ministério do Esporte
Fonte: Ministério do Esporte