Estamos na reta final de mais uma safra da soja, um dos principais produtos que contribuem com a balança comercial brasileira. Apesar do atraso na colheita em decorrência das chuvas, a expectativa é de elevado nível de produção alcançado especialmente pelo aumento da produtividade, recuperando os índices de antes do fenômeno El Niño, que afetou a safra 2023/2024.

A expectativa agora gira em torno da performance das próximas culturas, especialmente o milho e o algodão, que são as principais alternativas de plantio em Mato Grosso após a colheita da soja. Mesmo demorando um pouco mais do que o convencional para o plantio, espera-se que não haja prejuízos de produtividade e, consequentemente, na cadeia de produção do agronegócio.

O grande destaque consiste na transformação que Mato Grosso vem experimentando, motivo que faz com que deixe de ser apenas o estado responsável pela maior produção agropecuária do Brasil, mas também um local de grandes oportunidades na agroindústria e nos serviços. Não à toa se tornou detentor das maiores taxas de crescimento, combinada com o menor índice de desemprego do país.

É de conhecimento da maioria das pessoas que Mato Grosso possui dimensões continentais, sendo a terceira maior extensão territorial do país, coberto por três dos principais biomas existentes: a Amazônia, o Cerrado e o Pantanal. Característica que sempre trouxe grandes desafios logísticos para o escoamento da produção agropecuária e impactou de forma negativa nas tomadas de decisões por investimentos em outros setores, como a indústria e serviços por exemplo.

Sobretudo os últimos ano revelaram que é possível superar os principais gargalos e colocar o estado no radar dos investidores locais, bem como de fora de Mato Grosso e até de fora do Brasil. Custos Logísticos, Carga Tributária e Qualificação da Mão de Obra passaram a ser pautas principais da agenda pró desenvolvimento que já produz resultados concretos em todas as regiões do estado.

Isso porque o governo tem desempenhado bem seu papel no campo dos investimentos públicos para assegurar melhores condições tanto das rodovias quanto das ferrovias, reduzindo os custos logísticos. Tem também aprimorado os programas de incentivos ficais visando maior transparência, isonomia e, consequentemente, reduzindo o peso da carga tributária sobre a atividade produtiva.

Em paralelo as entidades representativas como FIEMT, FECOMÉRCIO E FAMATO vem prestando relevantes serviços em defesa dos interesses de seus setores, promovendo conhecimento e qualificando profissionais para atender a crescente demanda por mão de obra qualificada através do SENAI, SENAC e SENAR, respectivamente.

Temos, portanto, um estado que oferece hoje um dos melhores ambientes de negócios do Brasil. Cuja principal evidência é o grande volume de investimentos que estão acontecendo em todas as regiões de Mato Grosso, ampliando o parque industrial, melhorando a conectividade no campo e na cidade, ampliando a oferta de serviços essenciais para os negócios, mas também para as famílias, enfim uma transformação consistente que produz resultados efetivos, gera oportunidades e eleva o nível da qualidade de vida pessoas, por isso faz tanto sentido todo esse esforço e execução de forma coordenada em favor do desenvolvimento econômico.