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Foragido a seis dias e deixando rastro de violência: quem é o ‘serial killer do DF’

| Por Yahoo
Divulgação/ Polícia Civil

Um homem suspeito de matar uma família no Distrito Federal é procurado por várias forças de segurança após aterrorizar moradores durante sua fuga que já dura seis dias. Nas redes sociais, o caso passou a ser chamado de “serial killer do DF”.

Equipes das Polícias Civil e Militar da capital federal e de Goiás, além da Polícia Federal, realizam buscas a Lázaro Barbosa Souza, de 33 anos, numa região de matagal de Cocalzinho (GO), no entorno do Distrito Federal.

Lázaro é acusado de matar quatro pessoas, balear três, invadir chácaras, fazer reféns e atear fogo em uma casa. A PM informou que ele disparou 15 tiros contra policiais militares de Goiás em Cocalzinho.

“As 17 fazendas locais estão ocupadas por forças policiais para garantir a segurança da população”, informou a Polícia Militar do DF. “As tropas estão no local fazendo o cerco”.

Na tarde de domingo (13), ele quase foi preso na rodovia BR-070, próximo à cidade de Edilândia (GO), a 82 km de Brasília. Ele havia furtado um carro em uma chácara de Cocalzinho e abandonou o veículo, um Corsa vermelha, depois de avistar um ponto de bloqueio montado pela polícia na rodovia.

Lázaro é condenado por um homicídio na Bahia, e também era procurado por crimes de roubo, estupro e porte ilegal de arma de fogo no DF e em chácaras do estado de Goiás. Segundo a polícia, ele morou no Sol Nascente, no Distrito Federal, e em Águas Lindas de Goiás, no Entorno.

Em 8 março de 2018, o suspeito chegou a ser preso pelo Grupo de Investigações de Homicídios de Águas Lindas, mas fugiu do presídio quatro meses depois, no dia 23 de julho. Desde então, Lázaro estava foragido.

Família assassinada no DF

Na madrugada de quarta-feira (9), o empresário Cláudio Vidal de Oliveira, 48 anos, e os filhos dele, Carlos Eduardo Marques Vidal, 15, e Gustavo Marques Vidal, 21 foram encontrados mortos em uma chácara na região conhecida como Incra 9, em Ceilândia, no DF. A esposa de Vidal, Cleonice Marques, 43, foi sequestrada e seu corpo só foi encontrado na tarde de sábado, em um córrego próximo a Sol Nascente, na Ceilândia.

Na quinta-feira, Lázaro Souza também teria entrado armado em uma residência que fica a 3 km de distância da chácara onde cometera os três assassinatos. A proprietária da chácara e o caseiro estiveram sob a mira do criminoso por mais de três horas. No local, obrigou os reféns a fumarem maconha, e fugiu levando mais de R$ 200 reais, celulares, jaqueta e carregador de celular.

Fuga para Goiás

Na sexta, o homem faz mais um refém e rouba um carro em Ceilândia, no DF, e vai para a cidade de Cocalzinho (GO), onde incendeia o veículo. Segundo investigações, lá ele teria contado com a ajuda de um comparsa.

Lázaro entrou na fazenda de Cocalzinho, a cerca de 110 km da Capital Federal na tarde de sábado, segundo nota divulgada pela PM do DF. O local pertencia à família de um soldado da PM de Brasília.

Operação para captura do suspeito conta com 200 agentes das forças de segurança (Foto: Divulgação/ Polícia Civil)
Operação para captura do suspeito conta com 200 agentes das forças de segurança (Foto: Divulgação/ Polícia Civil)

O suspeito manteve o caseiro como refém. “Amarrou meu filho, o obrigou a cozinhar e a fumar maconha”, relatou a mãe do caseiro ao jornal Correio Braziliense.

Lázaro teria ainda ingerido bebida alcóolica, destruído o carro do rapaz e cortados os fios de wi-fi. Por volta das 19h, invadiu outra residência, baleou três pessoas, roubou duas armas e munições. Às 23h30, policiais foram acionados para uma ocorrência de incêndio em uma residência na região. A vítima diz que Lázaro ateou fogo na casa.

Um grupo de policiais militares de Goiás chegou à fazenda para abordar o suspeito. Mas houve a reação com 15 disparos de arma de fogo na direção dos agentes.

Policiais seguem atrás do suspeito pela mata. Além dos agentes, a operação conta com cães farejadores, drones e helicópteros.

Em 17 de maio deste ano, segundo a polícia, ele fez uma família refém na mesma região onde houve o triplo homicídio, também ameaçando as vítimas com faca e arma de fogo. Nesse crime, ele mandou as pessoas ficarem nuas e, das 19h até meia-noite, ele prendeu os homens no quarto e as mulheres “ficaram servindo jantar para ele”, segundo a Polícia Civil.

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