Federarroz celebra sucesso dos leilões da Conab e reforça importância de nova rodada para escoamento do arroz
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A Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz) avaliou como um sucesso os leilões realizados pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) nesta terça-feira, 23 de dezembro, voltados ao escoamento do arroz da safra 2024/2025. As operações envolveram o Prêmio Equalizador Pago ao Produtor Rural (Pepro) e o Prêmio para Escoamento de Produto (PEP), mecanismos de apoio do governo federal à comercialização do cereal.
Segundo a entidade, a boa participação de produtores e beneficiadores foi decisiva para o resultado positivo, mesmo com o curto prazo de organização dos certames.
Produtores demonstram engajamento e devem participar da nova rodada
O presidente da Federarroz, Denis Dias Nunes, destacou que o desempenho dos leilões demonstra a compreensão dos produtores sobre a importância de movimentar o mercado.
“Sugerimos que todos permaneçam atentos ao próximo leilão, marcado para esta quarta-feira, dia 24. É uma oportunidade de remuneração adicional e de enxugamento de estoques”, afirmou o dirigente.
A Federarroz reforça que os leilões são uma ferramenta eficiente para equilibrar o mercado e garantir liquidez à produção, especialmente em momentos de excesso de oferta.
Preços variam entre R$ 7,86 e R$ 14,41 por saca no Rio Grande do Sul
Nos certames realizados, foram negociados 35,85% dos volumes ofertados no Pepro e cerca de 40% dos prêmios disponíveis no Rio Grande do Sul. Os valores obtidos representaram ganhos entre R$ 7,86 e R$ 14,41 por saca, conforme a região do Estado.
As quantidades que não foram comercializadas nesta terça-feira serão reofertadas no novo leilão agendado para 24 de dezembro, permitindo que mais produtores participem.
Expectativa é de redução dos estoques e fortalecimento do mercado
De acordo com a Federarroz, a continuidade dos leilões da Conab deve contribuir para reduzir os estoques de passagem nos próximos meses e recompor o equilíbrio do mercado.
A entidade ressalta que o apoio governamental e a adesão dos produtores são essenciais para manter a rentabilidade do setor arrozeiro, garantindo condições mais estáveis para o início do próximo ciclo produtivo.
Fonte: Portal do Agronegócio Paulo Rossi
Fonte: Portal do Agronegócio






