• 18 de dezembro de 2025
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Mercado de trigo mantém estabilidade no Sul do Brasil com ritmo lento nas negociações

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O mercado de trigo no Sul do Brasil segue estável, com negociações pontuais e ritmo moderado. Segundo levantamento da TF Agroeconômica, o cenário atual reflete um equilíbrio entre oferta e demanda, além de uma posição confortável por parte da indústria, que tem mostrado pouca urgência em novas aquisições.

Apesar das particularidades regionais, os três principais estados produtores — Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná — compartilham um ambiente de estabilidade nos preços e baixa movimentação no mercado físico.

Rio Grande do Sul: negociações praticamente paradas

No Rio Grande do Sul, as operações estão quase suspensas. O setor industrial se prepara para um período de paralisações temporárias em moinhos, motivadas por limpeza e férias coletivas.

Estima-se que cerca de 1,55 milhão de toneladas da nova safra já tenham sido comercializadas, o que representa entre 42% e 44% da produção estadual.

Os preços de referência do trigo para moagem variam entre R$ 1.100 e R$ 1.150 por tonelada, valor posto nos moinhos locais. No porto, as indicações são de R$ 1.180 para dezembro e R$ 1.190 para janeiro. Já o trigo destinado à ração é negociado a R$ 1.120 em dezembro e R$ 1.130 em janeiro.

Na praça de Panambi, o preço da saca (“pedra”) está em R$ 54,00, reforçando o quadro de estabilidade e conforto para a indústria moageira.

Santa Catarina: equilíbrio entre oferta e demanda

Em Santa Catarina, o mercado também mostra estabilidade, acompanhando o encerramento da colheita. A maior movimentação ocorre no mercado de balcão, com pedidas girando em torno de R$ 1.200 FOB, enquanto os moinhos indicam valores entre R$ 1.150 e R$ 1.200 CIF.

Há registros de negócios pontuais a R$ 1.200 no mercado diferido. Os preços da pedra seguem estáveis na maioria das regiões, variando de R$ 60,00 a R$ 66,00 por saca, o que demonstra equilíbrio entre oferta e demanda.

Paraná: dólar sustenta preços internos

No Paraná, o mercado permanece travado, com os moinhos bem abastecidos e sem pressa para novas compras. As indicações de preço variam de R$ 1.170 a R$ 1.250 CIF, dependendo da distância e do prazo de entrega.

As compras estão mais concentradas entre janeiro e fevereiro, enquanto a valorização do dólar encarece o trigo importado, o que ajuda a sustentar os preços internos e aumenta o interesse dos vendedores.

De acordo com o Departamento de Economia Rural (Deral), o preço médio ao produtor está em R$ 63,97 por saca, registrando alta semanal de 0,51%, ainda sem gerar maior liquidez nas negociações.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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