Colheita de uvas avança no Rio Grande do Sul em meio a preocupação com o déficit hídrico
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Avanço da colheita e impactos do clima
A colheita de uvas segue em ritmo variável nas diferentes regiões do Rio Grande do Sul, conforme o Informativo Conjuntural da Emater/RS-Ascar, divulgado na quinta-feira (11). Embora o processo esteja adiantado em algumas áreas, produtores mantêm atenção redobrada aos efeitos do déficit hídrico sobre os parreirais.
Na região de Caxias do Sul, a variedade Vênus já está sendo colhida, com preços ao produtor entre R$ 4,50 e R$ 5,00 por quilo. Apesar de os vinhedos apresentarem boa sanidade, a falta de chuva tem causado estresse hídrico, perceptível na murcha dos cachos, especialmente em solos mais rasos. Diante desse cenário, agricultores recorrem à irrigação sempre que possível para minimizar perdas.
Controle de doenças e manejo nos parreirais
Segundo a Emater/RS-Ascar, os tratamentos fitossanitários para o controle de míldio e podridões seguem sendo aplicados nos vinhedos sem cobertura, enquanto nas áreas com cultivo protegido sob plástico há necessidade de aplicações preventivas contra o oídio.
O monitoramento de doenças continua constante, sobretudo nas variedades de ciclo mais tardio, mais suscetíveis a míldio, oídio e podridão-da-uva-madura, típicas da primavera.
Situação nas demais regiões produtoras
Na região de Frederico Westphalen, a variedade Vênus apresenta maturação plena e já se aproxima do fim do ciclo produtivo. A Bordô encontra-se na fase de compactação dos cachos, com evolução uniforme rumo à maturação.
As Niágara Rosada e Niágara Branca variam entre a compactação e a maturação, influenciando o ritmo de desenvolvimento das demais variedades. Já as cultivares Seyve Villard e Carmem estão na etapa de formação dos frutos, com bom vigor vegetativo e desenvolvimento equilibrado.
Expectativas de mercado e preços regionais
A comercialização avança conforme as colheitas evoluem. A Niágara Rosada é negociada, em média, a R$ 6,50 por quilo, enquanto a Vênus mantém estabilidade em R$ 4,00 por quilo.
Já as variedades Bordô, Seyve Villard e Carmem ainda não tiveram a colheita iniciada, mas a expectativa é de que cheguem gradualmente ao mercado à medida que a maturação avance.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio






