Manejo Integrado de Pragas transforma controle de insetos na soja e impulsiona sustentabilidade no campo
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O Manejo Integrado de Pragas (MIP) tem revolucionado o controle de insetos na lavoura de soja, unindo tecnologia, sustentabilidade e economia. A metodologia, desenvolvida e recomendada pela Embrapa, orienta o agricultor a agir no momento certo, reduzindo o uso de defensivos e protegendo tanto a produtividade quanto o meio ambiente.
De forma prática, o MIP combina monitoramento constante da lavoura, identificação correta das pragas e tomada de decisão baseada em níveis de infestação. Segundo a Embrapa, o produtor deve aplicar produtos fitossanitários apenas quando for realmente necessário e com base em critérios técnicos e econômicos.
“Na prática, o MIP envolve acompanhar a lavoura de perto e definir o momento certo de agir. O uso de armadilhas e coletas de amostras orienta o agricultor a escolher o produto certo, na dose adequada e somente quando houver necessidade real”, explica Hudslon Huben, gerente de efetividade e acesso ao mercado da ORÍGEO, joint venture entre Bunge e UPL, especializada em soluções sustentáveis para o Cerrado.
Lagartas e percevejos estão entre as principais pragas da soja
Entre os insetos mais prejudiciais à soja, estão as lagartas e percevejos, capazes de causar danos desde a germinação até a colheita. O MIP permite atuar de forma preventiva e precisa, evitando perdas produtivas e falhas no controle.
Ao combinar diferentes estratégias — como monitoramento, uso de armadilhas e aplicação seletiva de defensivos —, o manejo ajuda o produtor a aumentar a eficiência do controle, reduzir custos e evitar a resistência de pragas a determinados princípios ativos.
Benefícios ambientais e econômicos do manejo integrado
Além de garantir resultados produtivos, o MIP promove benefícios ambientais significativos. A redução das pulverizações desnecessárias protege polinizadores, preserva a biodiversidade e fortalece a imagem da soja brasileira no mercado internacional, cada vez mais exigente quanto à responsabilidade socioambiental.
“Ao evitar aplicações excessivas, o produtor reduz o impacto ambiental e melhora a sustentabilidade da propriedade. Essa postura tem valorizado a soja brasileira nos mercados que buscam produtos com menor pegada ambiental”, ressalta Huben.
Soluções integradas ampliam eficiência no campo
Dentro dessa abordagem, produtos como Feroce e Sperto, desenvolvidos pela UPL Brasil e comercializados pela ORÍGEO, têm se destacado pelo desempenho e pela integração ao MIP.
- Feroce: combina acefato e bifentrina, oferecendo ação rápida e duradoura contra lagartas e percevejos, duas das pragas mais recorrentes na cultura da soja.
- Sperto: une acetamiprido e bifentrina, sendo eficaz no controle de mosca-branca, percevejos, pulgões e tripes.
Essas soluções permitem alternar princípios ativos, reduzindo o risco de resistência das pragas e mantendo o controle eficiente ao longo da safra.
“Cada produto atua de maneira diferente, e essa variação é essencial dentro do MIP. Ao diversificar os inseticidas e aplicá-los de forma técnica, o produtor garante mais segurança e melhores resultados no controle das pragas da soja”, conclui Huben.
Caminho sustentável para o futuro da sojicultura
O avanço do Manejo Integrado de Pragas representa uma mudança de paradigma na agricultura brasileira. A técnica alia produtividade, rentabilidade e responsabilidade ambiental, consolidando-se como uma ferramenta essencial para o futuro sustentável da sojicultura.
Com práticas baseadas em monitoramento, conhecimento técnico e uso inteligente de insumos, o MIP se firma como um dos pilares da agricultura moderna e eficiente.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio






