• 4 de dezembro de 2025
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Zoetis alerta para risco elevado de encefalomielite equina nas chuvas e reforça importância da vacinação preventiva

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Período de chuvas aumenta risco de encefalomielite equina no país

Com a chegada do período chuvoso, a Zoetis, líder global em saúde animal, faz um alerta para o crescimento dos casos de encefalomielite equina, doença viral que afeta o sistema nervoso central dos cavalos e pode levar à morte.

A enfermidade é transmitida por mosquitos infectados e tende a se espalhar mais rapidamente quando há aumento da população desses insetos.

Os vírus causadores da doença pertencem aos tipos Leste (EEE), Oeste (WEE) e Venezuela (VEE) — todos com potencial zoonótico, ou seja, também podem representar risco à saúde humana.

Casos recentes reforçam necessidade de vigilância e prevenção

De acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), surtos de encefalomielite foram registrados em diversos países da América do Sul nos últimos anos, destacando a importância da vigilância sanitária e da imunização preventiva.

No Brasil, casos fatais em cavalos no Rio Grande do Sul acenderam o alerta entre veterinários e criadores. Os sintomas mais comuns da doença incluem febre alta, apatia, tremores, dificuldade de locomoção, convulsões e paralisia.

A variante do tipo Leste (EEE) é a mais letal, com taxa de mortalidade acima de 70%, podendo chegar a 90% em animais não vacinados.

Zoetis reforça importância da vacinação dos equinos

Segundo Chester Batista, gerente técnico de Equinos da Zoetis Brasil, o aumento da umidade e das temperaturas favorece a multiplicação dos mosquitos transmissores, ampliando o risco de disseminação viral.

“O período de chuvas cria condições ideais para a proliferação dos vetores. É um cenário que exige atenção redobrada dos criadores e reforço nas práticas preventivas”, alerta Batista.

A vacinação é considerada a principal ferramenta de prevenção contra a encefalomielite. A Zoetis recomenda o uso da Fluvac Innovator® EWT, vacina que protege contra as variantes Leste e Oeste da doença, além de Tétano e Influenza Equina, oferecendo uma proteção abrangente aos animais.

“Manter o calendário vacinal atualizado é a forma mais segura de proteger os cavalos e evitar surtos. A prevenção é sempre mais eficaz e menos custosa do que o tratamento de uma doença tão agressiva”, reforça o especialista.

Manejo ambiental é essencial no controle da doença

Além da imunização, medidas de manejo ambiental são indispensáveis para reduzir o contato dos cavalos com mosquitos. Entre as ações recomendadas estão:

  • Eliminar locais com água parada;
  • Higienizar baias e bebedouros com frequência;
  • Utilizar telas e repelentes específicos;
  • Garantir boa ventilação nas instalações.

Essas práticas ajudam a diminuir a presença de vetores e reduzir significativamente o risco de transmissão do vírus.

Prevenção compartilhada para proteger a equinocultura

A Zoetis ressalta que o controle preventivo é uma responsabilidade conjunta entre veterinários, criadores e treinadores. A empresa reforça seu compromisso em promover o bem-estar animal e a sustentabilidade da equinocultura brasileira, incentivando a adoção contínua de práticas de manejo e vacinação preventiva.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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