• 26 de novembro de 2025
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Safra 2026/27 deve atingir 36,1 bilhões de litros de etanol no Centro-Sul, impulsionada por novas usinas e clima favorável

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A próxima safra de cana-de-açúcar no Centro-Sul promete avanço expressivo na produção de etanol. De acordo com a StoneX, a projeção para o ciclo 2026/27 é de 36,1 bilhões de litros, representando um crescimento de 9,3% em relação à temporada anterior. O resultado deve ser impulsionado pela maior disponibilidade de cana e pela continuidade da expansão do etanol de milho.

Segundo o analista de Inteligência de Mercado da StoneX, Rafael Borges, o setor contará com quatro novas usinas de etanol de milho em operação durante o ciclo, somando uma capacidade adicional de 2,8 bilhões de litros até março de 2027.

A consultoria destaca ainda que o cenário internacional do açúcar — com oferta global mais confortável e preços em queda ao longo de 2025 — deve favorecer o aumento da produção de etanol no início da nova safra, levando as usinas a priorizarem o biocombustível em detrimento do açúcar.

Área colhida ultrapassará 8 milhões de hectares com produtividade em alta

A StoneX projeta estabilidade na área colhida e aumento na produtividade agrícola para 2026/27, reflexo da recuperação de áreas afetadas pelas queimadas de 2024 e das expectativas de chuvas regulares até março de 2026.

A área colhida deve superar 8 milhões de hectares, avanço de 1,1% em relação à safra anterior. Com TCH estimado em 77,5 toneladas por hectare (alta de 2,4%), a moagem total deve alcançar 620,5 milhões de toneladas de cana, um crescimento de 3,6% em relação a 2025/26 — volume praticamente alinhado ao registrado em 2024/25.

Produção de açúcar deve ser a segunda maior da série histórica

Mesmo com a redução do mix açucareiro, que caiu de 51,3% para 50,6%, a produção de açúcar no Centro-Sul deve atingir 41,5 milhões de toneladas em 2026/27. O volume representa alta de 3,3% sobre 2025/26 e será o segundo maior da série histórica, ainda que 600 mil toneladas abaixo da última estimativa divulgada em setembro.

A queda nos preços internacionais e o avanço do etanol de milho tendem a redirecionar parte da cana para o biocombustível, abrindo espaço para um possível recorde na produção de etanol.

Chuvas determinarão o desempenho final da safra 2025/26

Na sexta revisão da safra 2025/26, a StoneX mantém a moagem em 598,8 milhões de toneladas, destacando que o desempenho final dependerá das chuvas entre novembro e março de 2026.

O ATR apresentou comportamento atípico e deve encerrar o ciclo em 137,3 kg/tonelada, enquanto o mix açucareiro foi reduzido para 51,3%, mantendo a oferta de açúcar estável em relação a 2024/25.

Região Norte-Nordeste mantém moagem estável e amplia produção de etanol de milho

O processamento de cana no Norte-Nordeste começou oficialmente em setembro, com pequenos atrasos causados pelas chuvas acima da média em parte do Nordeste. Ainda assim, as precipitações foram favoráveis desde maio, ajudando na recuperação das lavouras após períodos de seca e excesso de chuva.

A moagem total na região está estimada em 57,3 milhões de toneladas para 2025/26, praticamente estável frente à safra anterior. Já o etanol de milho ganha espaço com a expansão agrícola no Matopiba (região que abrange o sul do Maranhão, Tocantins, sudoeste do Piauí e oeste da Bahia).

Com a inauguração da usina da Inpasa em Balsas (MA) e mais cinco novos projetos previstos, a produção regional poderá atingir quase 1 bilhão de litros (962 mil m³), o que representará 31% da oferta total do Norte-Nordeste, segundo Borges.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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