• 26 de novembro de 2025
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Pulverização com drones revoluciona o campo, mas requer ajustes técnicos e uso correto de adjuvantes para máxima eficiência

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Expansão acelerada do uso de drones na agricultura brasileira

O uso de drones na pulverização agrícola tem se expandido rapidamente no Brasil. Em apenas quatro anos, o número de equipamentos passou de 3 mil unidades em 2021 para 35 mil em 2025, segundo dados divulgados durante a feira Droneshow 2025.

Esse crescimento expressivo reflete a busca do produtor por eficiência operacional e redução de perdas, especialmente em áreas de difícil acesso, onde pulverizadores terrestres não conseguem atuar com precisão.

Um dos principais ganhos é a eliminação do amassamento da lavoura, que pode causar perdas de 2% a 5% na produtividade em culturas como soja, milho e trigo. “Quando se elimina o amassamento, há um ganho direto de produtividade”, explica André Pazinato, gerente de Tecnologia de Aplicação e Adjuvantes da Fortgreen.

Alternativa eficiente em áreas de difícil acesso

Segundo Pazinato, os drones têm ganhado espaço entre produtores que não possuem pulverizadores autopropelidos, sendo especialmente úteis nas aplicações de fungicidas em estágios avançados da cultura do milho, quando o uso de máquinas terrestres se torna inviável.

Contudo, o especialista ressalta que o simples uso da tecnologia não garante bons resultados. “Em aplicações com baixa taxa de volume, há maior risco de incompatibilidade na calda e deriva. É essencial controlar variáveis como altura de voo, largura da faixa de aplicação, tamanho de gotas e condições climáticas”, orienta.

O preparo correto da calda é outro ponto determinante para a eficiência, principalmente quando o volume de aplicação é reduzido.

Adjuvantes garantem eficiência e segurança na aplicação aérea

O uso de adjuvantes agrícolas é indispensável para o sucesso da pulverização com drones. Esses produtos, ao serem adicionados à calda, melhoram a eficácia dos defensivos — como herbicidas, fungicidas e inseticidas — e garantem distribuição uniforme e melhor aderência das gotas nas folhas das plantas.

Entre as funções dos adjuvantes, destacam-se:

  • Redução da deriva, evitando que gotas sejam deslocadas para fora da área-alvo;
  • Uniformização do tamanho das gotas;
  • Aumento da aderência e absorção foliar;
  • Prolongamento da vida útil da gota durante a aplicação.

“Os adjuvantes garantem uma mistura estável e homogênea, atuando como emulsificantes, dispersantes e compatibilizantes, além de reduzir perdas durante a aplicação”, explica Pazinato.

Ele ressalta que não existe um adjuvante específico para drones; a escolha deve ser feita com base nas características desejadas da calda.

“É importante selecionar adjuvantes com bom poder emulsificante e dispersante, que melhorem a calda e reduzam perdas por deriva. A decisão não depende do tipo de equipamento, mas do resultado esperado na aplicação”, complementa.

Inovação e tecnologia fortalecem a pulverização de precisão

A Fortgreen, referência em soluções agrícolas há mais de 20 anos, vem acompanhando a evolução dessa tecnologia por meio do programa Faixa Ideal — iniciativa voltada à avaliação da qualidade das aplicações com drones e aviões agrícolas.

O programa realiza testes de cobertura, diagnóstico da faixa de aplicação e orientações técnicas, garantindo maior precisão e eficiência nas operações em campo.

Entre os produtos da Fortgreen que têm se destacado nesse tipo de aplicação estão:

  • Drive: adjuvante que padroniza o tamanho das gotas, melhora a cobertura foliar e otimiza o preparo da calda;
  • LI700: condicionador de calda que evita incompatibilidades e melhora a penetração e absorção dos agroquímicos;
  • RsolveDuo: compatibilizante que previne perdas de ingrediente ativo e garante estabilidade da mistura.

“A Fortgreen investe continuamente em pesquisa e assistência técnica para ajudar o produtor a explorar todo o potencial das novas tecnologias. A pulverização com drones é uma ferramenta que veio para ficar, mas exige conhecimento e aplicação correta”, conclui Pazinato.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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