Plantio de verão na Argentina avança com clima variável; soja e girassol lideram ritmo das lavouras
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O avanço do plantio das principais culturas de verão na Argentina apresenta ritmos distintos, influenciados pelo regime de chuvas, que ora facilita o trabalho no campo, ora dificulta o acesso às áreas agrícolas. A Bolsa de Cereales de Buenos Aires (BCBA) aponta que o clima tem sido determinante para o progresso das semeaduras nesta temporada.
Soja cresce, mas ainda está atrás do ano passado
A soja já cobre 24,6% dos 17,6 milhões de hectares previstos, com aumento semanal de 12 pontos percentuais. Apesar do avanço, o índice permanece atrasado em relação ao mesmo período do ano anterior.
Na soja de primeira safra, 35,6% da área prevista já foi plantada. As lavouras se beneficiam da umidade no solo, mas 12% das áreas enfrentam excesso hídrico, o que limita o avanço das operações.
Milho mantém bom ritmo com solo favorável
O milho apresenta semeadura em 37,3% da área projetada. As lavouras seguem com condições de Normal a Excelente, apoiadas pela boa umidade do solo. Entretanto, a presença de áreas com excesso de água ainda dificulta a conclusão do plantio em algumas regiões.
Girassol perto do fim do plantio
A cultura do girassol se aproxima do encerramento da semeadura, com 95,1% dos 2,7 milhões de hectares já plantados, após avanço semanal de 10,5 pontos percentuais. A maior parte das lavouras está em condição Normal a Excelente, e 85,1% das áreas apresentam níveis de umidade entre Adequado e Ótimo.
Trigo e sorgo seguem estáveis
No trigo, a colheita avançou 3,8 pontos percentuais, atingindo 20,3% da área apta. O rendimento médio permanece em 29,9 quintais por hectare, mantendo a previsão de produção em 24 milhões de toneladas.
O sorgo granífero apresenta bom progresso, com 34% da área nacional implantada, beneficiada por condições favoráveis de umidade, principalmente no centro das regiões produtivas.
Impacto no agronegócio brasileiro
O ritmo das lavouras argentinas é acompanhado de perto pelo agronegócio brasileiro, já que o país vizinho é concorrente direto em mercados de grãos e oleaginosas. Variações no plantio e nas condições climáticas podem influenciar os preços internacionais, a competitividade das exportações e as decisões de cultivo e comercialização no Brasil.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio





