Confinamento de bovinos cresce em Mato Grosso, mas metade dos pecuaristas migra para outros sistemas
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Confinamento registra alta em 2025
O confinamento de bovinos em Mato Grosso apresentou crescimento neste ano. De acordo com levantamento do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), o volume de animais confinados atingiu 928,67 mil cabeças, o que representa uma alta de 4,05% em relação a 2024.
Mesmo com o aumento no número total de bovinos confinados, o estudo indica que houve redução de 16,08 pontos percentuais na quantidade de pecuaristas que optaram por esse sistema em 2025. O resultado reflete uma concentração da prática entre produtores que mantiveram o modelo de terminação intensiva.
Metade dos produtores busca alternativas ao confinamento
Entre os pecuaristas que decidiram não confinar este ano, 50% afirmaram que pretendem adotar outros métodos de intensificação, com destaque para a Terminação Intensiva a Pasto (TIP). A migração parcial para esse sistema indica uma tendência de diversificação nas estratégias de terminação de bovinos em Mato Grosso.
Custos sobem, mas relação de troca melhora
O levantamento do Imea também mostrou que o custo médio da diária no confinamento atingiu R$ 13,79 por cabeça/dia, um aumento de 16,47% em comparação ao ano anterior. O avanço está diretamente relacionado à valorização dos insumos utilizados na alimentação animal.
Apesar do aumento dos custos, a valorização do boi gordo em relação ao milho trouxe alívio para o produtor. A relação de troca boi/milho avançou 2,41% no comparativo anual, o que indica melhor poder de compra para o pecuarista na aquisição de insumos alimentares.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio






