O processo de absorção das creches atendidas pela Cáritas Diocesana pela Prefeitura de Rondonópolis, que veio à tona novamente esta semana, começou na gestão do ex-prefeito Percival Muniz e teve prosseguimento com Zé Carlos do Pátio, que eliminaram 8 unidades conveniadas com a entidade desde 2014. Desde então, as unidades conveniadas passaram de 11 para 3 unidades, uma redução de 73%.

Os dados constam em relatório produzido pela Secretaria Municipal de Educação, que também apontou que na gestão de Percival e Zé Carlos houve uma redução em 73% no número de crianças atendidas pela Cáritas, passando de 1.100 em 2014 para 450 em 2022. Os ex-gestores iniciaram o processo em função da universalização da educação infantil pela rede municipal.

Além do mais, Zé Carlos e Percival passaram a fechar as unidades conveniadas com a Cáritas considerando que o Município passou a contar com estrutura física própria, com uma ampla expansão das creches municipais, possibilitando reduzir gradualmente o convênio e a absorver a demanda na rede municipal.
Conforme informado pela Secretaria Municipal de Educação, a gestão atual apenas deu continuidade a esse processo, iniciado ao longo dos últimos anos. Inclusive, a informação é que a Cáritas Diocesana foi informada desse processo desde o começo de 2025 e ainda sobre a capacidade do Município em atender as crianças da Vila Operária no ano letivo de 2026 no pólo da Vila Operária.

Apesar da forte redução do convênio com a Cáritas ao longo dos anos, não houve a manifestação contrária ou protestos por parte da sociedade nesse período.