• 20 de novembro de 2025
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Controle de pragas e medidas sanitárias elevam qualidade e competitividade do algodão mineiro

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Minas Gerais se consolida como referência na produção de algodão

Minas Gerais reforça sua posição como um dos principais polos da cotonicultura nacional. O estado, quarto maior produtor de algodão do Brasil, alcançou mais de 145 mil toneladas da fibra na última safra — um crescimento de quase 21 mil toneladas em relação ao ciclo anterior.

Segundo dados da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), as exportações superaram US$ 35 milhões, evidenciando o fortalecimento do setor. O desempenho positivo é resultado direto de ações de defesa sanitária vegetal e programas de certificação conduzidos pelo Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), que vêm garantindo mais qualidade, sustentabilidade e acesso a mercados internacionais exigentes.

Vazio sanitário: medida essencial contra o bicudo-do-algodoeiro

Uma das principais estratégias adotadas para proteger as lavouras mineiras é o vazio sanitário do algodão, realizado anualmente entre 20 de setembro e 20 de novembro.

Durante esse período, é proibido o plantio da cultura e obrigatório o manejo dos restos vegetais e soqueiras, com o objetivo de interromper o ciclo reprodutivo do bicudo-do-algodoeiro, considerada a principal praga da cotonicultura brasileira.

De acordo com o IMA, fiscalizações por amostragem são realizadas em propriedades que cultivaram algodão na safra anterior. Produtores que descumprem as regras podem ser autuados e responder a processos administrativos.

“Essas ações são fundamentais para reduzir a presença de pragas e preservar a produtividade das lavouras”, ressalta o Instituto.

Campanhas educativas reforçam a conscientização no campo

Além das fiscalizações, o IMA mantém um trabalho constante de educação e conscientização dos produtores rurais. As campanhas são divulgadas em rádios, redes sociais e reuniões setoriais, destacando a importância de seguir corretamente as práticas preventivas.

Essas ações têm contribuído para o engajamento dos agricultores e fortalecido a sustentabilidade da cadeia produtiva do algodão, garantindo que as lavouras mineiras mantenham padrões elevados de qualidade.

Sanidade e rastreabilidade valorizam o algodão mineiro

As ações de defesa fitossanitária e o cadastro das propriedades produtoras são pilares da estratégia estadual para assegurar a competitividade do algodão mineiro.

Segundo o IMA, o cumprimento das normas e a adoção de boas práticas agrícolas proporcionam rastreabilidade, credibilidade e valorização da fibra tanto no mercado interno quanto no internacional.

“A qualidade e a conformidade sanitária são diferenciais que valorizam o algodão mineiro, fortalecendo a economia e abrindo portas para novos mercados”, destaca o Instituto.

Resultado: produtividade sustentável e reconhecimento nacional

Com o avanço das ações de defesa vegetal e o comprometimento dos produtores, Minas Gerais se consolida como modelo nacional em sanidade agrícola. O sucesso das medidas reflete em maior produtividade, controle eficiente de pragas e aumento das exportações, contribuindo para o crescimento econômico do estado e para a sustentabilidade da cotonicultura brasileira.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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