• 31 de outubro de 2025
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Inovação e novos desafios marcam o 2º Encontro Mato-grossense de Controle Interno

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Com o tema “Controle Interno Estratégico: Governança, Riscos e Integridade”, a Controladoria Geral do Estado de Mato Grosso (CGE-MT) realizou, nesta quinta-feira (30.10), o 2º Encontro Mato-grossense de Controle Interno. O evento reuniu cerca de 250 participantes, entre servidores públicos, especialistas e representantes de 30 municípios mato-grossenses, além de servidores da Bahia, em um dia de debates sobre inovação, transparência e fortalecimento da gestão pública.

A programação contou com especialistas de diferentes regiões do país, que abordaram temas como inteligência artificial, auditoria estratégica, comunicação não violenta, modelos de governança e o controle interno como pilar de confiança e integridade.


Na abertura, o secretário Controlador-geral do Estado, Paulo Farias, destacou a importância do evento como espaço de diálogo e cooperação entre as áreas de controle.

“A cooperação é o alicerce para a troca de experiências. Este encontro reflete a integridade e a eficiência com que buscamos compartilhar o conhecimento produzido pela CGE. A programação demonstra a amplitude dos desafios que enfrentamos e o quanto o controle interno se fortalece ao se abrir para novas perspectivas”, afirmou.

O presidente da Associação de Auditores e Controladores Internos dos Municípios de Mato Grosso (Audicom), Robson Máximo da Costa, também ressaltou o papel da parceria institucional.

“Queremos fortalecer a parceria com a CGE, com foco na capacitação dos controladores municipais. A Audicom agradece a oportunidade e reforça a importância da qualificação para apoiar os gestores na entrega das políticas públicas. Tivemos colegas de Araguaiana, Alta Floresta, Camaçari (BA), entre outros municípios. Foi um grande encontro”, destacou.

A primeira palestra foi ministrada pelo auditor federal Rafael Bittencourt, que apresentou o tema “Aplicações e Limitações da Inteligência Artificial (IA) Generativa no Controle Interno”. Ele demonstrou como as novas tecnologias podem apoiar o trabalho das controladorias e ampliar a eficiência da gestão pública.

“Para o uso responsável das tecnologias é preciso compreender como elas funcionam e como interagir com elas de forma consciente. A mesma tecnologia usada para entretenimento pode e deve ser aplicada para aprimorar o trabalho e fortalecer os mecanismos de controle”, pontuou.


Em seguida, o gerente executivo de Auditoria da CGE-PB, Rodolfo Serrano, discutiu os desafios e tendências da auditoria interna governamental, enfatizando a importância da modernização e do papel estratégico do auditor.

“É fundamental preparar o auditor para agregar valor à gestão, por meio da conscientização e do treinamento sobre o papel da auditoria interna, da abordagem baseada em riscos e das atividades de consultoria. A auditoria pública precisa estar pronta para atuar de forma estratégica e preventiva, acompanhando as transformações tecnológicas e a crescente complexidade da gestão pública”, explicou.


No período da tarde, a subcontroladora de Governança e Compliance da Controladoria Geral do Distrito Federal, Cecília Fonseca, apresentou o case “GOV NOVA DF – Modelo de Governança Pública com foco em Inovação”, seguido da palestra do coordenador de Auditoria de Aquisições e Contratações do STJ, Diocésio Sant’Ana, com o tema “Comunicação Não Violenta em Auditoria”. Ele destacou a importância da empatia e da escuta ativa nas relações de trabalho.

“A comunicação não violenta é uma ferramenta de transformação. Quando nos expressamos com clareza e respeito, construímos pontes, evitamos conflitos e tornamos o processo de auditoria mais colaborativo e efetivo”, afirmou.

O encontro foi encerrado com a palestra do secretário Paulo Farias, intitulada “Construindo Confiança: Como os Controles Internos Fortalecem a Administração Pública”.

“As controladorias geram confiança quando atuam de forma integrada e transparente. A transparência permite que a sociedade veja o que o governo faz; a ouvidoria garante que o cidadão seja ouvido; a auditoria assegura o bom uso dos recursos públicos; e a corregedoria demonstra que desvios têm consequências. Juntas, essas áreas fortalecem o controle interno e mostram que o Estado pode agir com ética e responsabilidade na gestão pública”, concluiu.

O 2º Encontro Mato-grossense de Controle Interno reforçou que controlar é mais do que fiscalizar é inspirar inovação, colaboração e transformação no serviço público. O evento reafirmou que o futuro da administração pública depende de pessoas que aprendem, colaboram e inovam para servir melhor ao cidadão.

Fonte: Governo MT – MT

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