• 18 de outubro de 2025
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POLÍTICA

O analfabetismo funcional e o despreparo político de Mariana Carvalho

Mesmo após ver sua emenda considerada inconstitucional pela Comissão de Constituição e Justiça, a vereadora Mariana Carvalho insiste em distorcer informações nas redes sociais — atitude que evidencia sua dificuldade em compreender o processo legislativo e o alcance das leis que ela mesma propõe.
Foto: Reprodução

O episódio que movimentou a Câmara de Primavera do Leste nesta semana mostrou o contraste entre responsabilidade técnica e vaidade parlamentar. Mariana Carvalho apresentou uma emenda ao projeto do Executivo e chegou a obter um parecer jurídico favorável, produzido internamente, tentando validar a proposta. No entanto, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) analisou o caso e derrubou a emenda, reconhecendo que o texto era inconstitucional e traria risco de conflito com a legislação municipal.

Mesmo diante da decisão da comissão, a vereadora foi às redes sociais alegar perseguição e injustiça, em uma tentativa de reescrever os fatos. O comportamento expõe o que analistas políticos chamam de analfabetismo funcional na política — expressão reconhecida pelo IBGE e pela UNESCO, usada para descrever pessoas que, embora saibam ler e escrever, não conseguem interpretar corretamente textos nem aplicar o conteúdo das normas em contextos reais.

De acordo com pesquisa recente citada pela Agência Brasil, três em cada dez brasileiros entre 15 e 64 anos (29%) são considerados analfabetos funcionais, ou seja, quase um terço da população tem dificuldades de compreensão textual e matemática — um desafio que se reflete também nas práticas políticas do país.

Nesse contexto, o erro da vereadora Mariana Carvalho não é isolado: reflete uma tendência preocupante de parlamentares que não se aprofundam na técnica legislativa e acabam defendendo medidas juridicamente frágeis. Em vez de reconhecer o equívoco, a vereadora optou por reforçar uma narrativa política infundada, confundindo opinião com conhecimento jurídico.

Enquanto o prefeito Sérgio Machnic (PL) conduz uma gestão de pulso firme, discreta e técnica, focada em resultados concretos e segurança institucional, parte da oposição parece mais interessada em criar ruído nas redes do que em aprimorar o debate público. A imaturidade política demonstrada por Mariana revela exatamente o que o termo descreve: a incapacidade de compreender o que se lê e, por consequência, de legislar com responsabilidade.

 

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