Perícia confirma estupro de mulher encontrada morta no campus da UFMT; caso segue sem suspeitos
Solange Sobrinho, de 52 anos, foi localizada em área desativada da universidade; Polícia Civil apura homicídio ou latrocínio Foto: Reprodução
A Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) confirmou que Solange Aparecida Sobrinho, de 52 anos, encontrada morta nas dependências da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), em Cuiabá, foi vítima de violência sexual. O laudo oficial foi divulgado nesta quarta-feira (30) e reforça a gravidade do caso, que segue sob investigação da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
Imagens de câmeras de segurança do campus registraram Solange caminhando sozinha pela universidade às 15h20 de quarta-feira (23), um dia antes de seu corpo ser localizado. O cadáver foi encontrado na manhã de quinta-feira (24), em uma área desativada da Associação Atlética Master, dentro do campus universitário.
De acordo com o delegado Bruno Abreu, responsável pelas investigações, a vítima apresentava marcas na região do pescoço, o que indica possível estrangulamento. A causa exata da morte ainda está sendo analisada pela Politec.
Solange possuía diagnóstico de esquizofrenia. Familiares informaram que ela frequentava aulas na UFMT e também na Univag (Universidade de Várzea Grande), embora não fosse aluna formalmente matriculada em nenhuma das instituições.
A Polícia Civil trabalha com duas principais linhas de investigação: homicídio e latrocínio (roubo seguido de morte). Até o momento, nenhum suspeito foi identificado ou preso.
A DHPP segue colhendo depoimentos e analisando imagens de segurança para tentar esclarecer a autoria e motivação do crime. O caso causou comoção dentro da comunidade acadêmica e entre familiares, que cobram justiça e reforço na segurança do campus.