Mais de 80% dos municípios de Mato Grosso registram saldo positivo na geração de empregos em 2025
Estado criou 32,2 mil vagas formais entre janeiro e maio, com destaque para Cuiabá, Barra do Garças e Sinop; setor de serviços lidera contratações Foto: Divulgação
Entre janeiro e maio de 2025, 116 dos 142 municípios de Mato Grosso apresentaram saldo positivo na geração de empregos com carteira assinada, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego. O número representa 82% das cidades mato-grossenses com crescimento formal no mercado de trabalho.
A capital Cuiabá lidera a lista, com 4.804 novos postos de trabalho, seguida por Barra do Garças (2.346), Sinop (2.298), Rondonópolis (2.172), Sorriso (1.686), Lucas do Rio Verde (1.525), Primavera do Leste (1.488), Várzea Grande (1.461), Jaciara (853) e Mirassol D’Oeste (769).
Em Cuiabá, os principais impulsionadores da geração de empregos foram o setor de serviços, o comércio e a construção civil. O bom desempenho do mercado imobiliário também contribuiu: conforme o Sindicato da Habitação de Mato Grosso (Secovi-MT), o setor cresceu 14,3% no primeiro trimestre do ano, com um faturamento de R$ 1,39 bilhão.
Segundo o secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, César Miranda, o cenário é reflexo direto dos investimentos públicos na capital. “Temos obras importantes fomentadas pelo governo, como o BRT, o Hospital Central, o Complexo Viário do Leblon, além de reformas de escolas e pavimentações. Isso demanda mão de obra em diversos setores. Os dados do Caged mostram que estamos no caminho certo. Mato Grosso mantém, há anos, os menores índices de desemprego do país”, destacou.
Em Barra do Garças, o saldo positivo foi puxado por contratações no setor educacional. A implantação de um curso de medicina em uma universidade particular em 2025 ampliou a demanda por professores e técnicos de nível médio.
Setores que mais contrataram
Mato Grosso gerou, no total, 32.275 novas vagas formais nos cinco primeiros meses de 2025. O setor de Serviços foi o maior gerador de empregos, com 13.993 vagas, seguido pela Construção Civil (8.118), Indústria (3.881), Comércio (3.158) e Agropecuária (3.131).
A maior parte das vagas foi preenchida por jovens entre 18 e 24 anos, com ensino médio completo. Do total, 19.273 postos foram ocupados por homens e 13.048 por mulheres. Houve ainda o registro de 763 estrangeiros e 703 menores aprendizes contratados no período.
