• 16 de julho de 2025
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VIOLÊNCIA CONTRA A MÃE

Filho drogado invade casa da mãe em Rondonópolis e descumpre medida protetiva; vítima acionou botão do pânico

Acusado tem extensa ficha criminal e histórico de agressões
Foto: Polícia Militar

Uma noite de tensão e medo marcou esta segunda-feira (23), por volta das 21h35, no bairro Jardim do Sol, em Rondonópolis. Policiais militares do 5º Batalhão foram acionados via Ciosp após uma mulher desesperada acionar o botão do pânico contra o próprio filho, que invadiu sua residência mesmo com uma medida protetiva em vigor.

De acordo com a vítima, o homem — já conhecido no meio policial — tem histórico de violência e faz uso constante de entorpecentes dentro da casa da mãe, mesmo sem sua autorização. Com receio de ser novamente agredida, a mulher chamou a PM assim que percebeu a presença do filho no local.

Aos militares, ela relatou que teme por sua integridade física e emocional, especialmente porque o filho tem um comportamento agressivo e recorrente. Ainda segundo o boletim, ele já responde a inúmeros processos por ameaças, lesões corporais, furtos, receptação e descumprimento de medidas protetivas.

Mesmo diante de ordens judiciais claras, o homem insiste em invadir o espaço da mãe, ignorando completamente a lei e colocando em risco a segurança da vítima.

Histórico pesado

A ficha criminal do acusado impressiona. Desde 2016, ele acumula passagens por:

  • 2016: Uso ilícito de drogas

  • 2019: Ameaça e lesão corporal

  • 2020: Duas ocorrências de ameaça

  • 2023: Ameaça, dano, furto, receptação

  • 2024: Ameaça e furto

  • 2025: Dois registros por causar dano emocional à mulher (art. 147-B do Código Penal) e um por descumprir decisão judicial referente à medida protetiva (art. 24-A da Lei Maria da Penha)

Diante da reincidência e da gravidade dos fatos, os policiais conduziram mãe e filho até a 1ª Delegacia de Polícia para que as providências legais fossem adotadas.

A mulher, amparada por decisão judicial, segue com medo. A Polícia Civil agora investiga o caso e deve apurar se houve nova violação da medida protetiva, o que pode levar o agressor à prisão preventiva.