Hilux com placas adulteradas é apreendida em Rondonópolis com drogas escondidas no porta-óculos
Condutor foi levado à delegacia; veículo tinha três restrições judiciais na Justiça do Trabalho Foto:
Uma camionete Hilux com placas adulteradas foi apreendida na tarde desta segunda-feira (16), em Rondonópolis, durante uma ação integrada entre a equipe do Grupo RAIO e a Polícia Rodoviária Federal (PRF). O veículo, que circulava com placa falsa, foi interceptado no trecho da Avenida Otaviano Muniz, após cruzar o perímetro conhecido como “depois da ponte”, sentido BR-364.
Segundo os policiais, a abordagem ocorreu por volta das 13h30, em continuidade à Operação Tolerância Zero às Facções Criminosas. As equipes receberam informações sobre a circulação de uma Hilux preta, com placa QAI-0C07, que vinha sendo vista frequentemente no cruzamento da Avenida Lions com a Rua Fernando Corrêa da Costa. Durante patrulhamento pela região indicada, os agentes localizaram o veículo com as mesmas características e procederam com a abordagem.
Na busca veicular, os policiais localizaram três porções de substância análoga à maconha escondidas dentro de um porta-óculos cinza — duas pequenas e uma média — totalizando aproximadamente 48 gramas da droga. A substância foi lacrada em envelope numerado 04251401.
Durante a checagem dos sinais identificadores do veículo, os policiais constataram que as duas placas estavam adulteradas. A placa afixada, QAI-0C07, não condizia com o número de chassi, que apontou para o registro QCZ-3F00. Este, por sua vez, possui três restrições judiciais nas varas do trabalho de Rio Verde (GO) e Rondonópolis (MT).
Questionado, o condutor — identificado apenas como R. — afirmou possuir um veículo com as mesmas características da placa original, mas não soube explicar o motivo da adulteração.
O motorista foi conduzido à 1ª Delegacia de Polícia para prestar esclarecimentos. Ele não apresentava lesões corporais e não foi algemado. O segundo ocupante do veículo, Rodrigo Bicca, foi liberado no local.
Segundo consulta ao sistema, não constavam passagens criminais anteriores contra os envolvidos. As investigações continuam para apurar a origem da adulteração e possível ligação com crimes patrimoniais ou tráfico.