Traficante tenta dar descarga na droga, mas Força Tática chega antes e flagra o crime em Rondonópolis
Suspeito correu para o banheiro e tentou se livrar da droga no vaso sanitário, mas o entorpecente ficou boiando. Polícia encontrou balança, dinheiro e celular tocando sem parar Foto: Polícia Militar
Dois homens foram surpreendidos pela Força Tática na noite desta sexta-feira (13), em plena atividade de tráfico no bairro Jardim Progresso, em Rondonópolis. Um dos suspeitos correu para dentro da quitinete e tentou dar fim ao flagrante jogando papelotes de droga no vaso sanitário — mas a quantidade era tanta que a descarga não deu conta.
A ação ocorreu durante patrulhamento da Operação Tolerância Zero, em cumprimento às diretrizes da Operação REFAC, no combate direto às facções criminosas. Ao passarem pela frente de uma quitinete, os policiais avistaram dois homens: um montado em uma Honda Biz cinza e o outro lhe entregando algo. A atitude levantou suspeita imediata.
No momento da abordagem, o homem que estava a pé fugiu correndo para dentro da casa, derrubando porções de entorpecentes no chão e entrando direto no banheiro. Lá, tentou dar fim à droga jogando no vaso e puxando a descarga, mas sem sucesso. A equipe adentrou ao local e prendeu o indivíduo ainda no banheiro.
Durante buscas no interior do imóvel, os policiais encontraram uma balança de precisão, diversas porções de entorpecente, dinheiro vivo sobre o sofá e um celular que não parava de tocar — sinal claro da intensa movimentação do tráfico. Questionado, o suspeito confessou que vendia drogas há cerca de dois meses e recebia os pagamentos por PIX.
O segundo envolvido, identificado como Alex, estava com uma porção de substância análoga à maconha e alegou ser usuário. Disse que estava ali apenas para comprar. A motocicleta que ele usava foi deixada em frente à delegacia, pois não havia sido recebida formalmente.
Ambos os envolvidos foram conduzidos à 1ª Delegacia de Polícia, onde foram entregues sem lesões aparentes para as providências legais. Segundo a polícia, nenhum dos dois possuía passagens anteriores.
A operação reforça o cerco contra o tráfico nos bairros e demonstra que, mesmo tentando dar descarga no crime, o destino dos envolvidos é o mesmo: o banco dos réus.