Homem é detido pela 3ª vez por violar medida protetiva; vítima acionou botão do pânico em lanchonete de Rondonópolis
Suspeito com histórico de ameaças foi flagrado rondando a vítima em meio a 200 pessoas; prisão mobilizou várias viaturas da PM Foto:
A madrugada deste sábado (3), por volta das 00h30, foi marcada por tensão e medo na movimentada Vila Ipê, em Rondonópolis. Uma jovem de 28 anos acionou desesperadamente o Botão do Pânico após notar a presença de seu ex-namorado, de 35 anos, no mesmo local que ela — uma lanchonete lotada com mais de 200 pessoas.
O homem, que possui um longo histórico de violência contra a vítima e já responde por três violações de medida protetiva só em 2025, teria a perseguido até o estabelecimento, ignorando completamente as ordens judiciais que o impedem de se aproximar da ex-companheira. A mulher, tomada pelo pânico, usou o dispositivo de segurança fornecido pela Justiça e a Polícia Militar foi rapidamente mobilizada via Ciosp.
Chegando ao local, os policiais do 5º BPM encontraram a vítima em estado de nervosismo, que prontamente indicou onde o suspeito se encontrava. Em razão do grande número de pessoas e da presença de consumo de bebidas alcoólicas, foi necessário acionar viaturas de apoio para garantir a segurança e realizar a abordagem.
O acusado foi localizado e detido. Em sua defesa, alegou que apenas havia ido ao local porque uma amiga o havia convidado, e que desconhecia a presença da ex-namorada. A justificativa, no entanto, não convenceu os policiais diante da reincidência e do extenso histórico criminal.
Confira o “currículo” de passagens do suspeito:
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2022 – Ameaça, Dano e Difamação;
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2023 – Violação de direitos civis;
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2024 – Ameaça reiterada à mesma vítima;
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2025 – Três ocorrências distintas por descumprimento de medidas protetivas;
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2025 – Perseguição continuada com ameaça à integridade física e psicológica da vítima.
O suspeito e a vítima foram encaminhados à 1ª Delegacia de Polícia Civil para os procedimentos cabíveis. A mulher segue sob proteção judicial e o caso agora será encaminhado para análise do Ministério Público. A reincidência e a ousadia do agressor podem agravar sua situação penal.