Uma funcionária contratada como escrivã da Delegacia de Polícia Civil de Guarantã do Norte (a 300 km de Sinop) foi presa na última sexta-feira, suspeita de envolvimento no furto de armas de fogo da unidade policial. A prisão ocorreu após o desaparecimento de armamentos apreendidos ser comunicado internamente, o que deu início a uma investigação conduzida pelo Núcleo de Investigação da própria delegacia.

De acordo com a Polícia Civil, diligências imediatas permitiram levantar informações sobre o possível paradeiro das armas, embora não tenha sido informado quantos armamentos foram furtados, nem se algum foi recuperado até o momento.

A servidora em questão havia sido contratada e cedida pela prefeitura local para atuar como escrivã. O delegado Fabio Viana Mateus, responsável pela apuração inicial, destacou a seriedade da investigação, mesmo envolvendo uma integrante da própria equipe. “A Polícia Civil não hesitou em aprofundar o caso, demonstrando que não tolera desvios de conduta, independentemente de quem esteja envolvido”, afirmou.

Com base nas provas coletadas, a Justiça local decretou a prisão preventiva da servidora, que foi cumprida ainda na unidade policial. O delegado titular da Delegacia de Guarantã do Norte, Waner dos Santos Neves, reforçou o compromisso da instituição com a legalidade: “Nosso compromisso inabalável com a lei e a ordem não tolera desvios de conduta. Agimos com rigor para garantir a segurança da sociedade”, declarou por meio de assessoria.

As investigações continuam para identificar outros possíveis envolvidos em um esquema de desvio e possível comercialização ilegal de armas de fogo.