“Preços do açúcar atingem mínima de 20 dias devido a fatores climáticos e econômicos”
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As cotações do açúcar nas bolsas internacionais sofreram pressão devido a chuvas que atingem algumas regiões do Centro-Sul do Brasil. Esse fenômeno, conforme explicam analistas, pode amenizar o impacto da seca severa em áreas produtoras, o que contribui para a desvalorização da commodity. Na última segunda-feira, 31 de março, o açúcar fechou em queda nas bolsas de Nova York e Londres.
Além disso, a alta no preço do petróleo também tem sido um fator relevante para a queda dos preços do açúcar. Com o aumento nos preços da energia, muitas usinas estão ajustando seu mix de produção, direcionando mais recursos para a produção de etanol, o que reduz, segundo analistas da Barchart, a oferta de açúcar.
No mercado de Nova York, o contrato para o lote de maio de 2025 atingiu a menor cotação dos últimos 20 dias, sendo negociado a 18,86 centavos de dólar por libra-peso, uma queda de 10 pontos em comparação com os preços de sexta-feira. Da mesma forma, o lote de junho de 2025 recuou 10 pontos, fechando a 18,65 centavos por libra-peso. Os demais lotes apresentaram variações entre 2 e 9 pontos negativos.
Em Londres, na ICE Futures Europe, os contratos de açúcar branco também registraram desvalorização. O contrato de maio de 2025 foi negociado a US$ 534,90 a tonelada, com uma alta de US$ 0,80 em relação à sessão anterior. Por outro lado, o contrato de agosto de 2025 caiu US$ 1,80, fechando a US$ 524,40 a tonelada. Outras negociações apresentaram quedas entre US$ 1,10 e US$ 2.
No mercado doméstico brasileiro, a terça-feira (1º de abril) registrou uma leve valorização nas cotações do açúcar cristal. O Indicador Cepea/Esalq, da USP, apontou que a saca de 50 quilos foi negociada por R$ 139,72, representando uma alta de 0,22% em relação à sexta-feira anterior, quando o preço era de R$ 139,42. No acumulado do mês de março, o indicador apresentou uma valorização de 0,61%.
Em relação ao etanol hidratado, as cotações também apresentaram alta pelo segundo dia consecutivo, de acordo com o Indicador Diário Paulínia. O preço do biocombustível foi de R$ 2.846,00 por metro cúbico, contra R$ 2.829,00 na sexta-feira anterior, uma alta de 0,60%. No entanto, no acumulado do mês de março, o indicador do etanol hidratado registrou queda de 3,38%.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio