• 2 de abril de 2025
#Agronegócio

Preços do café devem permanecer firmes diante de cenário climático e oferta restrita

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O clima quente e seco predominou nas lavouras de café arábica e robusta no Brasil entre fevereiro e a primeira quinzena de março, afetando o enchimento dos grãos e dificultando a aplicação de fertilizantes. Segundo o relatório Agro Mensal do Itaú BBA, apesar da previsão de chuvas nos próximos dias, há preocupação com o rendimento da safra, que pode apresentar uma maior proporção de grãos menores.

Os preços do café arábica na Bolsa de Nova York (NY) mantiveram-se em alta entre o início de fevereiro (USD 3,78/lp) e 19 de março (USD 3,95/lp), acumulando uma valorização de 4,4% no período. Em reais, no entanto, o avanço foi de apenas 0,8%, influenciado pela desvalorização do dólar frente à moeda brasileira.

A oferta limitada de café remanescente da safra 2024/25, somada à retenção de estoques por produtores capitalizados, sugere a manutenção de preços elevados no curto prazo. Além disso, a incerteza climática tem gerado cautela entre os agentes de mercado, especialmente diante do expressivo diferencial de preços entre o Brasil e Nova York, que atualmente se encontra em USDc -60/lp, contra USDc -35/lp no ano anterior.

Para a safra 2025/26, as projeções apontam para um aperto no equilíbrio entre produção e consumo global. No entanto, caso a demanda cresça a uma taxa inferior aos 3% estimados – cenário plausível diante do aumento dos preços – o déficit projetado pode se reverter em um superávit de até 3 milhões de sacas, ainda assim inferior ao registrado no ciclo atual.

Fonte: Portal do Agronegócio

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