• 25 de março de 2025
#Agronegócio

Clima e Perspectivas: Relatório do Itaú BBA Aponta Impactos das Chuvas nas Safras

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O mais recente relatório da Consultoria Agro do Itaú BBA traz uma análise abrangente sobre as condições climáticas dos últimos 30 dias e suas consequências para as principais commodities agrícolas. O documento destaca a irregularidade das chuvas no Brasil e a recuperação parcial das lavouras na Argentina.

Chuvas abaixo da média impactam produção no Brasil

Nos últimos 30 dias, os maiores volumes de precipitações foram registrados no Centro-Norte do Brasil, enquanto outras regiões do país enfrentaram chuvas abaixo da média. As temperaturas elevadas, observadas em todas as regiões, agravaram os impactos sobre as lavouras. No Sul, algumas cidades do Rio Grande do Sul registraram temperaturas acima de 40°C, o que prejudicou ainda mais os rendimentos da soja.

A irregularidade das chuvas, inicialmente mais concentrada na Região Sul, se espalhou para o restante do país, reduzindo os volumes de precipitações na maioria das áreas. Essa condição favoreceu o avanço do plantio da segunda safra, mas impactou negativamente culturas como café e cana-de-açúcar, além de acelerar a deterioração da safra de soja no Rio Grande do Sul.

Um bloqueio atmosférico contribuiu para a redução das chuvas e a manutenção do calor intenso, agravando o cenário em diversas regiões produtoras do país.

Recuperação parcial das lavouras na Argentina

Na Argentina, as chuvas registradas nas últimas semanas ajudaram a conter maiores perdas nas safras de soja e milho. Os volumes de precipitação foram essenciais para o desenvolvimento das lavouras que estavam em fase de florescimento e enchimento de grãos. As projeções atuais indicam uma produção de soja entre 46 e 49 milhões de toneladas e de milho entre 48 e 50 milhões de toneladas.

NOAA projeta neutralidade climática para os próximos meses

Os modelos meteorológicos indicam bons volumes de chuva sobre a região central do Brasil até o final de março. No entanto, para abril e maio, a previsão é de precipitações abaixo da média, o que pode impactar a segunda safra.

As chuvas mais intensas devem ocorrer no cerrado, beneficiando estados como Mato Grosso, Goiás e a região do MATOPIBA. Em contrapartida, no Sul, a previsão é de tempo mais seco, com precipitações significativas apenas no fim de março.

De acordo com o modelo americano (GFS), as regiões produtoras de milho da segunda safra devem enfrentar volumes de chuva abaixo da média e temperaturas acima do normal entre abril e maio. No Centro-Oeste, as precipitações devem se manter até a primeira semana de abril, com redução gradual posteriormente. Esse cenário pode comprometer o potencial produtivo do milho segunda safra.

A mais recente atualização da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA) aponta que as condições de La Niña persistiram em fevereiro, mas a tendência é de neutralidade climática a partir de março, com previsão de duração até setembro. Segundo a NOAA, há 75% de chance de um Pacífico neutro entre fevereiro e abril, condição que deve perdurar até o final do inverno no Hemisfério Sul. Para o período entre outubro e dezembro, há uma probabilidade equilibrada entre neutralidade e o retorno do La Niña. Esse padrão climático pode ser positivo para o plantio e o desenvolvimento das safras de soja e milho nos Estados Unidos.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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