• 26 de março de 2025
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Sell Agro participa novamente da Farm Show e ressalta pujança da economia de Primavera

A empresa especializada na formulação e produção de adjuvantes agrícolas mantem um ponto de apoio na cidade, mas já planeja construir uma estrutura fixa na cidade
Foto: NMT

Pelo segundo ano consecutivo participando como expositor da Farm Show, evento voltado para produtores rurais e empresas ligadas ao agronegócio, a Sell Agro vê em Primavera do Leste uma das grandes potências do setor na economia do estado. A empresa especializada na formulação e produção de adjuvantes agrícolas mantem um ponto de apoio na cidade, mas já planeja construir uma estrutura fixa na cidade.

De acordo com Leandro Weber Viegas, diretor administrativo e financeiro da Sell Agro, a empresa já tem a alguns anos um ponto de apoio na cidade, mas já planeja construir uma estrutura fixa para atender aos clientes do entorno. “Temos aqui grandes grupos, grandes produtores, grandes cooperativas, grandes associações que giram a economia dentro do município. E isso demonstra o aumento não só do faturamento, mas da qualidade de vida na cidade de forma geral, pois a gente vê na rua as pessoas crescerem junto. Nós estamos aqui e pretendemos ficar, permanecer aqui”, informou.

“O modelo que vem sendo praticado não conecta mais o produtor rural com o evento, pois esse produtor está a cada dia mais objetivo, conectado e exigente”, afirmou Leandro Viegas – Foto Divulgação

Participando pela segunda vez como expositor na Farm Show, o empresário destaca a importância da feira, mas ressalta que as feiras agropecuárias ainda são organizadas num modelo antigo, que não corresponde mais a realidade dos dias atuais. “Elas vão passar por uma transformação profunda nos próximos anos. Isso é um fato. O modelo que vem sendo praticado não conecta mais o produtor rural com o evento, pois esse produtor está a cada dia mais objetivo, conectado e exigente. Então, vir aqui para mostrar o que eu mostro no dia-a-dia na minha empresa, nos dias de campo, nas redes sociais, não tem diferença nenhuma”, explicou.

Nesse sentido, ele acredita que os organizadores desses eventos precisam repensar urgentemente o modelo como as feiras agropecuárias ainda são organizadas. “Tem que ter uma mudança de paradigma urgente. Os sindicatos, os organizadores das grandes feiras nacionais têm que se reunir com as grandes empresas, com os expositores, com os clientes que são associados aos sindicatos para procurar entender o que pode ser atrativo para que o produtor saia do campo, da sua casa, e venha até a feira”, continuou Leandro Viegas.

O empreendedor diz entender que esse processo passa pelo que chama de “personalização”, adaptando o formato das feiras ao desejo do público que tradicionalmente frequenta esses eventos, mas que passou por profundas transformações nos últimos anos. “Temos que ver o que ele quer, fazer com que o produtor seja imersivo na feira, trazer tecnologias novas, trazer condições comerciais atrativas para que ele venha aqui fazer negócios nas feiras”, pontuou.

Um outro ponto que ele critica é o fato de a organização ter proibido a presença de bebidas alcoólicas e até alimentos nos estandes. “A feira é um momento de festa, de confraternização. É claro que não pode ser uma bagunça, mas eu acho que tem que ser permitido. Acredito que a pessoa que sai do campo e vem para uma feira quer descontrair um pouco. Tem que ter uma carne assada, uma bebida moderada, um cantor com voz e violão. Isso não é ofensivo a ninguém. Acredito que feira poderia sim ter um bom senso e proibir completamente não é ponderado”, disse.

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