RONDONÓPOLIS PM envolvido na morte de Terezinha Silva é condenado a 25 anos de prisão e perda da função
A sentença foi prolatada no início da noite da quarta-feira (19) e as investigações agora prosseguem para identificar o autor dos disparos e os possíveis mandantes do crime Foto: Divulgação
O policial militar Edvan de Souza Santos, apontado como sendo o piloto da motocicleta que transportava o assassinato de ex-presidente do Sanear Terezinha Silva de Souza, foi condenado a 25 anos e 6 meses de reclusão, com mais 7 meses em regime fechado. A sentença foi prolatada no início da noite da quarta-feira (19) e as investigações agora prosseguem para identificar o autor dos disparos e os possíveis mandantes do crime.
Ele foi levado a Júri Popular e seu julgamento teve início por volta de 9h30 e foi encerrado pouco depois de 18 horas. Além da condenação à prisão, Edvan de Souza Santos teve a pena agravada pela lesão corporal do motorista que conduzia a caminhonete em que a vítima estava e também foi condenado à perda da função de policial militar.
O crime que vitimou Terezinha Silva aconteceu na manhã de 15 de janeiro de 2021, no momento em que ia para o trabalho e ela foi atingida por 7 tiros, chegando no hospital já sem vida.
Os assassinos dela emparelharam a moto em que estavam, uma Honda CB 300 de cor vermelha, no momento em que o veículo em que ela estava estaca parada no trânsito e o suspeito disparou diversos tiros, que atingiram Terezinha na região do tórax e pescoço, o que a levou a morte ainda o local.
Edvan de Souza Santos foi apontado pelas investigações como sendo o piloto da moto o agora ex-policial militar foi preso desde 26 de janeiro de 2022 e já cumpre sua pena na cidade de Chapada dos Guimarães.
As investigações chegaram até Edvan depois de encontrar a CB 300 vermelha usada no crime dias depois carbonizado às margens da BR-364 próximo da cidade de Pedra Preta.
Além da participação na morte da ex-presidente do Sanear, Edvan de Souza Santos é suspeito de participação em diversos outros homicídios em que foi utilizado o mesmo modus operandi. Na época do crime que vitimou Terezinha Silva Souza ele era lotado no Batalhão Ambiental de Rondonópolis.