Em fevereiro, teve início a colheita da pitaya em Santa Catarina, com uma estimativa de produção superior a 6,5 mil toneladas para a safra 2024/2025. Esse volume representa um crescimento de mais de 30% em comparação com a safra anterior. O estado, com 300 hectares dedicados ao cultivo e cerca de 350 famílias envolvidas, se destaca na produção da fruta, e a movimentação financeira gerada deve ultrapassar os R$ 14 milhões.

A colheita começou no município de Jacinto Machado, onde está concentrada 90% da área plantada. Durante o evento de lançamento, a empresa Termotécnica apresentou suas inovadoras embalagens de EPS (isopor), desenvolvidas para agregar valor ao produto, ampliar a rentabilidade dos produtores e possibilitar a comercialização eficiente em mercados mais distantes.

Essas embalagens, chamadas DaColheita, são projetadas para manter a temperatura da fruta e absorver impactos durante o transporte, garantindo a preservação das “pétalas” da pitaya por mais tempo. O uso das conservadoras aumenta a durabilidade do produto ao longo de toda a cadeia de produção e logística, o que resulta em uma maior qualidade comercial e prolonga sua vida útil no varejo.

Nivaldo Fernandes de Oliveira, diretor-superintendente da Termotécnica, enfatizou a importância do evento como uma oportunidade para apresentar as vantagens das embalagens em EPS, destacando seu papel na prospecção de novos clientes.

Segundo Diego Adílio da Silva, extensionista rural da Epagri-SC e responsável pelo projeto de fruticultura na região Sul do estado, a expansão das áreas de cultivo tem sido fundamental para o crescimento da produção. “O aumento da produção também é reflexo do amadurecimento dos pomares, já que a pitaya começa a produzir a partir do terceiro ano de cultivo”, explicou. Na safra anterior, Santa Catarina colheu aproximadamente 5 mil toneladas de pitaya.

O cultivo da pitaya tem se consolidado no mercado nacional e internacional, com exportações para países como Inglaterra, Espanha, Portugal, Estados Unidos e Emirados Árabes. O crescimento da produção tem impulsionado a valorização da fruta, resultando em preços mais elevados e maior rentabilidade para os produtores. Além de Santa Catarina, os estados de São Paulo e Pará também se destacam na produção da fruta no Brasil.

Fonte: Portal do Agronegócio