Dólar recua levemente enquanto mercado aguarda novos dados econômicos dos EUA
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O dólar abriu esta sexta-feira (21) com leve desvalorização, em meio à expectativa dos investidores pelos novos dados da economia dos Estados Unidos. Os principais indicadores aguardados são os índices de atividade industrial e de serviços (PMI), que avaliam a percepção de gerentes de compras sobre o desempenho desses setores e oferecem pistas sobre a direção da economia americana nos próximos meses.
Além disso, o mercado também reage positivamente às expectativas de novos estímulos econômicos na China. Sendo a segunda maior economia global e um dos principais parceiros comerciais do Brasil, qualquer incentivo ao crescimento chinês pode impulsionar a demanda por commodities e beneficiar países exportadores.
Cotação do dólar
Por volta das 09h10, o dólar apresentava leve alta de 0,08%, sendo cotado a R$ 5,7088. No dia anterior, a moeda norte-americana havia registrado um recuo de 0,38%, fechando a R$ 5,7043. Com esse desempenho, a divisa acumula uma alta semanal de 0,15%, uma desvalorização mensal de 2,28% e uma perda de 7,69% no ano.
Desempenho do Ibovespa
O principal índice da Bolsa de Valores brasileira (Ibovespa) inicia suas operações às 10h. Na sessão anterior, o indicador registrou alta de 0,23%, alcançando 127.601 pontos. Com esse resultado, o índice acumula uma queda semanal de 0,48%, um ganho mensal de 1,17% e uma valorização de 6,09% no ano.
Fatores que influenciam os mercados
As recentes declarações do ex-presidente dos EUA, Donald Trump, sobre novas tarifas comerciais voltaram a movimentar os mercados. Trump afirmou que pretende anunciar novas tarifas “no próximo mês ou antes”, mas também indicou a possibilidade de um novo acordo comercial com a China.
A incerteza sobre essas medidas impacta a percepção dos investidores, mas também sugere que as ameaças tarifárias são, em parte, uma estratégia de negociação. Com isso, o mercado observa com cautela os impactos dessas políticas na inflação dos EUA, o que influencia diretamente a valorização do dólar.
Paralelamente, o Federal Reserve (Fed), banco central norte-americano, divulgou a ata de sua última reunião, na qual manteve a taxa básica de juros entre 4,25% e 4,50% ao ano. No documento, os dirigentes destacaram que a inflação segue como uma preocupação central, dado o mercado de trabalho aquecido e a forte demanda por bens e serviços. Em janeiro, a inflação anual nos EUA foi de 3,0%, acima da meta de 2,0% estipulada pelo Fed.
O mercado segue monitorando de perto essas movimentações e a possibilidade de juros elevados por um período prolongado, fator que pode influenciar a cotização do dólar e a performance dos ativos financeiros globais.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio