As altas temperaturas registradas no Rio Grande do Sul têm gerado preocupação entre os meliponicultores da região administrativa da Emater/RS-Ascar de Porto Alegre. De acordo com o boletim conjuntural da entidade, divulgado nesta quinta-feira (20), o calor excessivo pode causar o derretimento da cera das colmeias, facilitando a invasão de forídeos e comprometendo a qualidade do mel e do pólen.

Para mitigar os efeitos climáticos, os produtores têm intensificado a revisão das caixas e adotado estratégias como a captura de novos enxames por meio de ninhos provisórios e iscas, buscando garantir a continuidade da produção.

No mercado, a comercialização do mel de abelhas sem ferrão segue valorizada. O preço médio de 350 ml do produto alcança R$ 75,00, podendo ultrapassar R$ 500,00 por litro, dependendo da espécie e da oferta disponível na região.

Além do mel, a própolis tem conquistado maior relevância comercial. Muitos meliponicultores estão investindo na produção de extrato de própolis de abelhas sem ferrão, produto que apresenta um grande potencial de crescimento devido aos seus compostos bioativos e aos benefícios à saúde humana.

Fonte: Portal do Agronegócio