Faesp Acompanha Medidas do Governo Federal para Renegociação de Dívidas Rurais
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A Federação de Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp) monitora de perto as iniciativas do governo federal voltadas ao apoio dos pequenos e médios produtores rurais. A entidade reconhece que o setor agropecuário tem enfrentado desafios significativos, incluindo adversidades climáticas, incêndios e outros fatores que comprometem a produção. Nesse contexto, a Faesp acredita ser essencial um olhar mais atento das autoridades públicas para assegurar a continuidade da produção e garantir a segurança alimentar do Brasil.
O governo federal está implementando o programa Desenrola Rural, previsto para ser lançado em 2025, com o intuito de regularizar as dívidas dos agricultores familiares. A iniciativa oferece descontos de até 85%, visando facilitar o pagamento das pendências e permitir que os produtores reestabeleçam seu acesso ao crédito agrícola.
O programa atenderá, principalmente, os beneficiários do Programa Nacional de Reforma Agrária (PNRA) e agricultores familiares com receita bruta anual de até R$ 50 mil. A grande maioria desses produtores possui dívidas originárias do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), atualmente registradas na Dívida Ativa da União (DAU). O Desenrola Rural se concentrará na regularização de débitos com mais de um ano, criando condições para que esses agricultores possam retomar suas atividades e manter a produção.
Essa ação segue a linha de outras medidas de apoio implementadas pelo governo em gestões passadas, que também concederam descontos e condições especiais para a quitação de débitos, com o objetivo de possibilitar a renovação de financiamentos e a regularização de operações financeiras com os agentes bancários.
De acordo com Tirso Meirelles, presidente da Faesp, “Vamos colher mais informações sobre as propostas do governo para o Desenrola Rural, a fim de entender se elas atendem às reais necessidades do setor, especialmente dos micros e pequenos produtores. Assim, poderemos orientar os sindicatos rurais e os produtores quanto às possibilidades reais de renegociação das dívidas.”
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio