Empresa rondonopolitana se destaca no cenário nacional do agronegócio
Especializada em adjuvantes para a agricultura, ela garante lucros maiores aos produtores sem agredir a natureza Foto: Divulgação
Fundada há 18 anos com o objetivo de realizar pesquisas e desenvolver produtos que pudessem ajudar aos agricultores a terem safras mais tranquilas, aumentando seus lucros e evitando agredir a natureza, a SELL AGRO é uma empresa rondonopolitana que é destaque em nível nacional e referência em adjuvantes agrícolas. Com toda uma linha de produtos desenvolvidos pelos próprios laboratórios, a empresa sediada em Rondonópolis hoje atua em 18 estados brasileiros e tem crescido e conquistado mais mercados e clientes a cada ano.
Um dos fundadores da empresa, o Administrador de Empresas e Advogado Leandro Weber Viegas, diretor administrativo e financeiro da SELL AGRO, conta que tudo começou a 18 anos atrás em Rondonópolis e, mesmo tendo crescido e expandido seus negócios para a maior parte do país, faz questão de manter suas raízes em solo rondonopolitano. “Nós somos uma empresa rondonopolitana, com orgulho. Eu nasci em Alto Garças, mas moro aqui há vinte anos e é aqui que queremos ficar e crescer”, contou.

Ele explica que é em Rondonópolis que estão o laboratório e a fábrica de adjuvantes agrícolas, e a partir daqui são distribuídos para todo o país. “Quando a SELL AGRO foi criada, o nosso foco sempre foi trabalhar da indústria direto com o consumidor final, o produtor rural. Dificilmente ou salvo raras exceções que a gente tem no Brasil inteiro, você vai encontrar o nosso produto numa prateleira de uma loja agropecuária, por exemplo. A gente não tem essa cultura de ter o atravessador, do distribuidor. Então assim o nosso produto, o adjuvante agrícola, vai direto ao consumidor final que é o produtor rural”, externou.
Atualmente com uma linha que conta com 14 produtos, Leandro Viegas conta que a SELL AGRO lançou no mercado cada um desses adjuvantes após testes nos laboratórios e nas lavouras, o que possibilitou que seus pesquisadores e engenheiros agrônomos dominassem toda a tecnologia de aplicação nas plantações. “Isso significa que gente trabalha do plantio até a colheita, melhorando a aplicação agrícola e tornando ela mais eficaz mais eficiente. E reduzindo o número de aplicações. Então, quando o produtor reduz o número de agroquímico, ele não reduz somente o custo, ele reduz também o tempo de trabalho e reduz os impactos no meio ambiente e aumenta o cuidado, reduzindo o uso de agrotóxicos do campo”, afirmou.
Um dos exemplos de produtos que ajudam a diminuir o trabalho empregado e os custos de produção das lavouras é o compatibilizante de caldas, que permite que vários produtos possam ser aplicados de uma única vez. “Ele otimiza o uso da máquina, fazendo com que você possa usar a mistura com dois, três, quatro ou cinco agroquímicos, uma aplicação em vez de várias aplicações, em vez de várias entradas com a máquina na lavoura, amassando soja mecanicamente, gastando combustível, emitindo CO2 (dióxido de carbono) no planeta. Então você imagina o quanto de emissões diminuíram”, expos o empresário.

No início, os produtos da SELL AGRO eram voltados basicamente para o milho, soja e algodão, mas hoje em dia sua linha de adjuvantes já incluem o gergelim, flores, frutas, cana-de-açúcar, amendoim, laranja e até o café, entre outras. “Temos por exemplo um antideriva, que é um adjuvante agrícola que possibilita que a pulverização agrícola atinja somente o alvo ao qual ela foi destinada, evitando que, por exemplo, rajadas de vento, inversões térmicas, dispersem o produto e atinge um alvo indesejado, como, por exemplo, leitos de rios, áreas de APP, a população, se for próxima da cidade, ou lavouras vizinhas, né? Plantam o milho, o cara do lado planta um algodão, os produtos são incompatíveis”, externou Leandro Viegas.
“Se você comprar um produto muito bom, mas se não tiver um bom antideriva, pode matar a lagoa do meu vizinho e ter o prejuízo financeiro enorme, né? Isso inclusive já aconteceu um tempo atrás aqui na Serra da Petrovina”, completou.
ATENDIMENTO NA PONTA
Uma das suas características é levar os seus serviços e produtos aonde o produtor está, com uma equipe de engenheiros agrônomos, todos devidamente registrados e com carteira de trabalho assinada pela empresa, vai até a fazenda conversar com o produtor, o que a empresa chama de trabalho “Lado a lado”, apresentando os adjuvantes agrícolas e já mostrando o resultado no campo. “Assim, lá no local mesmo ele observa o resultado de usar a tecnologia da SELL AGRO, que é uma empresa que investe pesado para que nossos produtos sejam realmente eficazes e sejam condizentes com aquilo que a gente fala”, garantiu o empresário.
“Nós temos esse cuidado, esse zelo com o nosso negócio. Tanto que em 18 anos a gente nunca teve um faturamento inferior ao ano anterior. É uma empresa que começou pequena, a gente vendeu no primeiro ano dez mil litros de produtos. No último ano a gente vendeu 1,2 milhões de litros. E para nós isso não é só um crescimento financeiro, estamos ajudando o meio ambiente. A gente está tendo o cuidado, por exemplo, de desenvolver adjuvantes que são compatíveis com biológicos, que ajuda a preservar a biota do solo, desenvolvendo um adjuvante que faz com que o produtor tenha uma economia no número de aplicações da lavoura, fazendo com que o alimento possa chegar na mesa do brasileiro mais barato”, afirmou Leandro Viegas.

Ele conta ainda que os adjuvantes da sua empresa não utilizam produtos tóxicos como o Nonilfenol Etoxilado, que pode provocar câncer e é proibido em diversos países pelo mundo. “Ele é utilizado no mercado de adjuvantes com muita frequência, porque é um produto barato. Então muitas indústrias do interior de São Paulo, Paraná e Santa Catarina utilizam em seus adjuvantes. Eles pensam tão somente em redução de custo na produção, o que não é o nosso caso”.
O resultado é que a empresa nunca teve nenhum colaborador afastado por câncer ou outra doença adquirida a partir do manuseio dos produtos usados como matérias-primas para os adjuvantes. Também não foram registrados casos nas fazendas onde os produtos foram aplicados, atestando a segurança biológica dos adjuvantes da SELL AGRO.
Outro destaque é o surfatante da marca, que consegue romper a camada serosa da planta de forma rápida e sem prejudica-la, indo direto para a sua raiz e secando rapidamente essa planta. Diferentemente de outros dessecantes, ele não fica somente depositado nas folhas, indo atuar direto nas raízes, conseguindo antecipar em dias o processo de secagem para a colheita.
DESTAQUE NACIONAL
A excelência dos produtos focados em serem sustentáveis e que não agridam a natureza e ao ser humano, a SELL AGRO tem possibilitado que a empresa cresça ano após anos, se consolidando como uma das grandes nesse promissor mercado dos adjuvantes agrícolas.
“Nós temos centros de distribuição em 18 estados brasileiros e só não priorizamos atuar na região Sul do país, porque lá estão 95% dos nossos concorrentes. E daqui de Rondonópolis se eu rodar aqui 100 quilômetros eu atinjo a maior área produtiva do país. É uma opção logística, digamos assim”, explicou Leandro Viegas.
O empresário diz que ele e sua equipe estão preparados para receber novos clientes em sua sede e superar suas expectativas. “A SELL AGRO está de portas abertas para receber qualquer cliente do agro aqui. Para visitar nossa fábrica, visitar nosso laboratório, discutir as demandas necessárias para que a SELL AGRO possa ser fornecedor dele ou discutir novas tecnologias”, afirmou.
Com um faturamento de R$ 42 milhões em 2024, a meta é superar esse valor faturando R$ 52 milhões este ano. “A gente quer chegar agora 2005 na casa de 1,5 bilhões de litros de produtos, o que é possível sim, não é uma meta ousada. É um momento totalmente possível, eu acredito que se dezembro a gente conversar novamente, eu vou te dizer que olha, chegamos, cumprimos a meta”, concluiu.
ESTRATÉGIAS DE COMUNICAÇÃO
De acordo com Adriano Mendes, coordenador de Marketing da SELL AGRO, a empresa experimentou um grande crescimento desde o seu surgimento, contando para isso com a satisfação dos clientes atendidos por seus agrônomos. “Chega a ser emocionante falar disso, é um motivo de orgulho para todos nós, o fato de termos crescido até agora sem grandes investimentos em divulgação da empresa e dos nossos produtos. Nesses 18 anos, a SELL AGRO veio crescendo de uma forma quase espontânea, na base do boca a boca, graças à qualidade dos nossos produtos e aos resultados obtidos pelos nossos clientes, que falavam da gente para outras pessoas. Faz alguns anos que a gente começou a fazer um trabalho mais intensivo de marketing”, contou.
“Agora a gente tem é mostrado tudo aquilo que a SELL AGRO já fazia antes, que é a questão da sustentabilidade, o cuidado em ter produtos biodegradáveis, que garanta que o produto que vai ser aplicado ali não vai prejudicar o solo, plantas, mananciais. Então, essa é uma preocupação que foi gerada lá no começo da empresa e que hoje a gente começou a comunicar para a sociedade em geral”, completou.