Pecuária paulista aguarda regulamentação do fundo indenizatório contra a febre aftosa
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A criação do fundo indenizatório destinado a proteger os pecuaristas de São Paulo contra eventuais surtos de febre aftosa representa um avanço significativo na defesa da pecuária paulista. Com o estado livre de febre aftosa sem vacinação, o fundo se torna essencial para garantir a compensação aos produtores em caso de abates sanitários obrigatórios, contribuindo para a continuidade da produção no estado diante de possíveis emergências sanitárias.
No entanto, para que a iniciativa cumpra sua função de maneira efetiva, é imprescindível que sua regulamentação seja bem estruturada. A definição de critérios claros para o acesso aos recursos, as regras de contribuição dos pecuaristas e a adoção de uma gestão transparente são fundamentais para garantir que os recursos do fundo sejam aplicados de maneira justa e eficiente. A participação ativa das entidades do setor na formulação dessas diretrizes é igualmente importante para que o modelo atenda às necessidades reais dos produtores.
Segundo Tirso Meirelles, presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp), há uma grande expectativa dos pecuaristas quanto à regulamentação do fundo: “Temos confiança de que o governador Tarcísio de Freitas e as áreas técnicas competentes concluirão esse processo em breve, permitindo que o fundo se concretize”, afirmou.
A regulamentação adequada do fundo indenizatório também reforça a confiança do mercado e dos pecuaristas na política sanitária do estado. A garantia de indenizações rápidas e justas em caso de surtos contribui para evitar desestruturações no setor produtivo e preserva a competitividade da pecuária paulista. Embora a criação do fundo tenha sido um passo importante, sua efetividade dependerá da construção de regras claras que assegurem transparência, previsibilidade e segurança para todos os envolvidos.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio