Força Nacional do SUS entrega diagnóstico situacional para Porto Velho após decreto de emergência em Saúde Pública
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A Força Nacional do SUS (FN-SUS) concluiu o diagnóstico da situação, resultado de um período de apoio e reuniões junto com técnicos da Secretaria Municipal de Porto Velho (SEMUSA), após o decreto de emergência em Saúde Pública.
“Conseguimos fazer um trabalho, no qual concluímos um documento muito bem elaborado com diagnóstico preciso. Entregamos para a Secretaria Municipal de Saúde e para a Prefeitura de Porto Velho esse diagnóstico. Agora, com apoio do Ministério da Saúde, a Prefeitura de Porto Velho poderá fazer ações concretas para a melhoria da Saúde no município”, ressaltou o coordenador-geral da Força Nacional do SUS, Rodrigo Stabeli.
A missão se reuniu com o prefeito de Porto Velho, Léo Moraes, com o secretário Municipal de Saúde (SEMUSA), Jaime Gazola e com o secretário de Estado da Saúde, Jefferson Ribeiro da Rocha.
Os técnicos da SEMUSA apresentaram os dados da rede. Também foram realizadas visitas técnicas às unidades: Pronto Atendimento Dra. Ana Adelaide, UPA Zona Leste e Policlínica Dr José Adelino da Silva.
A missão também realizou uma reunião com moradores do bairro Orgulho do Madeira sobre a estrutura do local em que será realizada a construção de uma unidade de saúde. As solicitações dos moradores foram ouvidas pela equipe da FN-SUS. Em seguida, a agenda de visitas técnicas continuou em Unidades Básicas de Saúde (UBS), na Unidade de Saúde da Família Três Marias, Hospital Maternidade Municipal Mãe Esperança e SAMU.
Após a entrega desse diagnóstico da situação, a SEMUSA e Prefeitura de Porto Velho vão poder planejar e desenvolver suas ações com o apoio do Ministério da Saúde.
Histórico
A Força Nacional do SUS foi criada em 2011. Atua para responder rapidamente a situações emergenciais que afetam a saúde da população. Ela é acionada por estados e municípios quando se esgota a capacidade de reação local. Entre as missões já realizadas, está o incêndio na boate Kiss, em Santa Maria (RS); o rompimento de barragens em Mariana e Brumadinho; a pandemia de Covid-19; surtos de dengue e síndromes gripais; enchentes e deslizamentos em Pernambuco (2022) e na Bahia (2021 e 2022); apoio ao fluxo migratório de venezuelanos (Operação Acolhida); atuação na crise de desassistência no território Yanomami; apoio nas enchentes do Rio Grande do Sul (2023 e 2024); apoio a eventos de massa — Círio de Nazaré, Rio+20, Copa do Mundo, Olimpíadas 2016 e Jogos Mundiais Indígenas; apoio aos estados e municípios afetados pelas queimadas e secas (2024).
Ana Célia Costa
Ministério da Saúde
Fonte: Ministério da Saúde