• 20 de fevereiro de 2025
#Agronegócio

Dólar apresenta variações moderadas, enquanto investidores monitoram questões geopolíticas e expectativas econômicas

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Nesta terça-feira (18), o dólar segue em leve oscilação, alternando entre altas e baixas, em um dia com pouca movimentação de dados econômicos, mas com os olhos dos investidores voltados para o cenário geopolítico global. Após uma recente conversa entre os presidentes dos Estados Unidos, Donald Trump, e da Rússia, Vladimir Putin, durante a qual ambos concordaram em iniciar negociações para encerrar a guerra na Ucrânia, cresce a expectativa de um possível acordo de paz entre os países envolvidos no conflito.

No mercado doméstico, o foco permanece nos últimos indicadores econômicos do Brasil, enquanto, no exterior, os investidores aguardam a publicação, nesta quarta-feira (19), da ata da última reunião do Federal Reserve (Fed), que manteve os juros entre 4,25% e 4,50% ao ano.

Dólar e Ibovespa

Às 09h10, a moeda norte-americana apresentava uma leve alta de 0,12%, sendo negociada a R$ 5,7188. Na véspera, o dólar avançou 0,29%, fechando a R$ 5,7119, acumulando um crescimento de 0,29% na semana, mas um recuo de 2,15% no mês e uma perda de 7,57% no ano.

O Ibovespa, por sua vez, iniciou o pregão às 10h, com uma alta de 0,26% no dia anterior, encerrando aos 128.552 pontos. O índice acumula um crescimento de 0,26% na semana, 1,91% no mês e 6,87% no ano.

Cenário econômico brasileiro

Em termos internos, o mercado segue atento ao desempenho da economia brasileira. O Índice de Atividade Econômica (IBC-BR) do Banco Central, considerado a “prévia” do Produto Interno Bruto (PIB), registrou uma expansão de 3,8% em 2024 na comparação com o ano anterior, apesar da retração de 0,70% observada em dezembro.

Para este ano, contudo, especialistas indicam uma desaceleração econômica, reflexo dos recentes aumentos da taxa Selic, que atualmente se encontra em 13,25% e pode continuar a subir nos próximos meses. Juros mais elevados tornam o crédito mais caro, o que tende a reduzir o consumo das famílias, fator crucial para o crescimento econômico.

De acordo com o Boletim Focus, relatório semanal do BC que reúne projeções do mercado financeiro, as expectativas para o PIB de 2024 foram revisadas para uma alta de 2,01%, ligeiramente abaixo da previsão anterior de 2,03%. As estimativas para a taxa Selic também indicam que os juros podem atingir 15% ao ano até o final de 2025.

Expectativas para a inflação e metas do BC

Apesar da expectativa de juros elevados, as projeções para a inflação também foram ajustadas para cima, passando de 5,58% para 5,60% na última semana. Esse índice está acima da meta estipulada pelo Banco Central, que prevê uma inflação de 3% a partir de 2025, com uma margem de tolerância entre 1,5% e 4,5%.

O BC, dentro do regime de metas, ajusta a Selic visando manter a inflação dentro desse intervalo, considerando que o impacto total das alterações na taxa de juros leva entre seis e 18 meses para se refletir na economia. As expectativas para a inflação em 2026, por sua vez, subiram de 4,30% para 4,35%, marcando o oitavo aumento consecutivo nesse indicador.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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