• 20 de fevereiro de 2025
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Indicador do Banco Central Aponta Crescimento de 3,8% para o PIB de 2024, Mostrando Aceleração da Economia Brasileira

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O Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) do Banco Central, considerado uma antecipação do Produto Interno Bruto (PIB), indicou um crescimento de 3,8% para a economia brasileira em 2024, comparado ao ano anterior. O resultado foi divulgado pela instituição nesta segunda-feira (17). Embora o IBC-Br seja uma prévia, não reflete o PIB oficial, que será divulgado em março pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Este número sugere uma aceleração da economia brasileira em relação a 2023, quando a expansão foi de 2,7%.

O PIB, que mede a soma de todos os bens e serviços produzidos no Brasil, independentemente da nacionalidade de seus produtores, serve como o principal indicador da atividade econômica do país. Já o IBC-Br, embora similar, tem um cálculo distinto, englobando estimativas para setores como agropecuária, indústria e serviços, mas sem considerar a demanda, que é parte do cálculo oficial do PIB.

O IBGE divulgará o PIB definitivo de 2024 em 7 de março. No ano passado, o crescimento do PIB foi de 3,2%. Em contraste, o Ministério da Fazenda havia projetado uma expansão de 3,5% para o PIB de 2024, alinhando-se com a previsão do Banco Central.

Apesar do crescimento robusto em 2024, o IBC-Br apontou uma queda de 0,73% na atividade econômica em dezembro, o maior recuo mensal desde maio de 2023.

Expectativas para 2025 e Desafios Futuros

A economia brasileira tem surpreendido positivamente analistas nos últimos trimestres. Inicialmente, as previsões para o crescimento de 2024 eram de 1,6%, mas o mercado revisou sua estimativa para 3,5%. O Banco Central, em seu comunicado de janeiro, destacou que o dinamismo econômico se manteve, apesar da política monetária contracionista e do aumento das taxas de juros.

O Ministério da Fazenda também reforçou a visão positiva, mencionando dados favoráveis como o recorde de empregos e a expansão do crédito. Além disso, o consumo e os investimentos superaram as expectativas, compensando as dificuldades advindas do cenário internacional. No setor produtivo, a indústria e os serviços se destacaram, enquanto o agropecuário enfrentou uma retração.

Entretanto, para 2025, os analistas preveem uma desaceleração do crescimento econômico, impulsionada pela política de juros elevados, implementada para controlar a inflação, e por incertezas no cenário internacional, especialmente devido às tensões comerciais associadas à política externa dos Estados Unidos.

A projeção do mercado financeiro para 2025 é de um crescimento de 2,01% do PIB.

Diferenças entre PIB e IBC-Br

Embora o IBC-Br forneça uma visão antecipada da evolução do PIB, os dois indicadores são calculados de maneira diferente. O IBC-Br engloba estimativas para a produção em diversos setores, mas não considera o lado da demanda, como no caso do PIB do IBGE.

O IBC-Br é uma ferramenta importante para o Banco Central na definição da taxa de juros. O desempenho econômico mais fraco, por exemplo, pode reduzir a pressão inflacionária, influenciando decisões de política monetária. Com a inflação projetada acima da meta, o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, destacou que o BC seguirá monitorando os dados econômicos para confirmar se a desaceleração prevista está, de fato, ocorrendo.

Atualmente, a taxa Selic está em 13,25% ao ano, após quatro aumentos consecutivos, com previsão de um novo ajuste em março, que pode levar a Selic a 14,25% ao ano.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

Indicador do Banco Central Aponta Crescimento de 3,8% para o PIB de 2024, Mostrando Aceleração da Economia Brasileira

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